Carnaval 2018: bike e remo

Depois de ter curtido alguns dias de pré-carnaval em Salvador – Palhaços no Rio Vermelho, De Hoje a 8 com os amigos do Canoa Bahia e Gravata Doida no Santo Antônio – resolvemos fugir da cidade na sexta e voltar na terça. Lugar escolhido: Imbassaí. É perto, não teria muito trânsito e é um escape para a natureza. Alugamos um chalé longe do centrinho da praia e com uma piscina linda rodeada de verde e pássaros.

O primeiro dia foi relax, só lendo na praia. Eu, terminei de ler “Cem Dias Entre Ceu e Mar” de Amyr Klink e Marcelo, leu “Os Robôs Vão Roubar Seu Trabalho, Mas Tudo Bem” de Federico Pistono. Já no segundo dia resolvemos mexer o corpo e pedalamos até a Praia do Forte pelo asfalto. Acordamos tarde, portanto, saímos no pior horário, 10.3oh da manhã. Foram 29km ida e volta. A estrada estava muito movimentada, carros dos dois lados sem parar um minuto. Um alívio chegar na Praia do Forte, tomar um segundo café da manhã e voltar. Valeu a pena para testarmos nosso condicionamento físico. Por mais que seja plano, tem as subidas e descidas normais de uma estrada, um tobogã que eu adoro. Mas o calor era muito forte, sobe um calor extra irradiado do asfalto.

No dia seguinte, optamos por remo, fomos até a barra do rio Pojuca onde almoçamos, dormimos um pouco na rede e alugamos caiaques. Foi ali que Amir Klink disse ter chegado remando da África, era simbólico. Remamos lentamente perto do mangue observando os pássaros, crianças se banhando, vegetação local… Na volta, fizemos uma aposta de quem chegasse antes para poder treinar um pouco. Marcelo ganhou, mas por poucos segundos…

No último dia, decidimos pedalar novamente, mas desta vez pela praia. Desta vez foi de Imbassaí até a costa do Sauipe. Paulo, um amigo biólogo que mora em Imbassaí, e Jade, sua cadela, nos acompanharam. Foi lindo, amanheceu com chuva. O céu estava escuro mas começando a clarear. Pedalar pela imensidão do mar é incrível. Já tinha passado por ali com Lúcia Saraiva na cicloviagem de Mague Seco a Praia do Forte. Agora com Paulo tinha outro ponto de vista, ele parava e nos mostrava os rastros das tartarugas, vimos um biólogo do Tamar trabalhando, marcando os pontos de desova, as mini tartarugas, lindinhas… foi incrível. Um bom final de carnaval.

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