Chapada Diamantina – Roteiro 1

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Logo no primeiro dia na Chapada Diamantina resolvi fazer o tour geral pelas redondezas, o Roteiro 1 (Mucugezinho, Poço do Diabo, Gruta da Lapa, Gruta da Pratinha, Gruta Azul, Morro do Pai Inácio), Mel foi nosso guia. A primeira parada foi no Rio Mucugezinho onde fizemos uma pequena trilha para apreciar a paisagem do rio. Logo, seguimos uns 15 minutos até o Poço do Diabo, uma linda cachoeira, lá foi nosso primeiro banho do dia. A água estava fria mas não congelante como eu imaginava estar e, depois da caminhada no sol, era o que precisava. A cachoeira é grande, uma chuveirada de água transparente. Pra ficar embaixo da queda é fácil, mas as pedras escorregam, então, todo cuidado é bom. Quando me aproximei da queda d’água, tinha uma menina sozinha que me perguntou se era perigoso ali embaixo. Disse que não sabia, que ia checar e se não fosse perigoso a levaria comigo. Fiquei pensando que talvez a menina tivesse pais medrosos que não quiseram entrar na água, fiquei com pena dela ali sozinha, um pouco receosa de entrar na queda. Peguei-a pela mão e a levei comigo. A água era maravilhosa, revigorante como toda a cachoeira.

Depois de Mucugezinho, subimos no Morro do Pai Inácio para poder ver a paisagem geral da região. A trilha é fácil, mas íngreme, algumas pessoas do grupo já estavam cansadas e não quiseram subir. Gosto sempre de subir num ponto alto para ter uma noção de onde estou, para me localizar na região.  A visão panorâmica lá de cima é incrível, e o vento sopra forte.

A Gruta da Lapa Doce foi a próxima parada. Nosso guia na gruta foi Sérgio, muito amável, contou sobre as 3 grutas da fazenda. Uma delas tem 25km, ele mesmo disse que só percorreu 12km desta gruta. Visitamos o que chamam de gruta 3, que tem um percurso de 7km, mas fizemos somente uma pequena parte disto. Foi interessante de ver o tamanho da gruta, as formações de estalactite e estalagmite, e a imaginação fluía nas formas e suas sombras nas paredes, um dinossauro, uma tartaruga, uma coruja, uma água viva… Na saída, vendiam água de coco, refrescante.

Nossa última parada foi a Gruta Azul e a Gruta da Pratinha. A Azul estava lotada, era uma grande quantidade de pessoas para descer até o poço de “água azul”. Todos desciam, tiravam uma foto e subiam. Diferente, na gruta da Pratinha, onde você pode mergulhar, entrar na água, sentir a gruta por dentro. Sentir a água fria, totalmente transparente, as formações rochosas subterrâneas, a escuridão, o silêncio/ruído. Vale a pena, me lembrou a vez que mergulhei em Bonito da caverna Abismo Anhumas. Pra mim, mergulho em grutas/cavernas é quase como estar na lua, flutuando em outro espaço…

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