Cingapura

A chegada na Cingapura foi muito cansativa. Chegamos às 6h da manhã e só podíamos entrar no hotel depois do meio dia. Tivemos que rodar pela cidade para matar o tempo, e depois de uma viagem de 40 horas, perambular com sono não era a melhor opção.

Vim sozinha para Cingapura, mas digo “chegamos” porque no aeroporto da África do Sul conheci Rachel Zuanon e logo ficamos amigas. No mesmo aeroporto, ela me apresentou Yara Guasque. Portanto, nós significa Rachel, Yara e eu.

O objetivo desta viagem foi  um congresso de arte eletrônica, o ISEA 2008 (como para Escandinávia em 2004) e aproveitei para conhecer um pouco da região, afinal, não é sempre na vida que se tem a oportunidade de viajar ao outro lado do mundo.

A cidade me pareceu muito estranha no princípio, para mim aquilo não era Ásia. Não tinha nada a ver com a Ásia que eu conhecia (Indonésia, Filipinas, Tailândia). A arquitetura é dura, rígida, parece uma representação de seu governo. Alguns edifícios são bem interessantes, como o Lasalle, uma escola de arte, o “Esplanade” e a “Supreme Court of Singapore”

O Jardim Botânico da cidade vale a pena uma visita, é muito organizado, grande, limpo, lindo… e depois de vários dias fechada em salas de conferência, não tinha nada melhor que caminhar pelo verde, um verde tropical forte. Adoro este cheiro de floresta.

Por aqui, tudo é muito organizado e com regras. Para mim, parece uma destas cidades alemãs que foi destruída durante a segunda guerra e tiveram que reconstruí-la toda ordenada… Com o tempo fui me acostumando, e, no final da viagem, até já gostava da cidade.

Futebol: Brasil x Cingapura

Logo no primeiro dia ficamos sabendo por Isabel (brasileira que mora na Cingapura e dá aula de arte e tecnologia em faculdades de lá) que ia ter um jogo amigável entre a seleção brasileira e a de Cingapura. Bom, acabamos comprando os ingressos… O problema foi que não conseguimos ficar todos juntos, pois compramos em dias diferentes…

O divertido do jogo foi ver os cingapurianos  torcendo pro Brasil, estavam até vestidos de verde e amarelo. O próprio taxista que nos levou pro estádio disse que o Brasil ganharia com certeza e que ele nem perdia tempo torcendo pela Cingapura.

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