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Trem de Moscou – Varsóvia passando por Belarussia

Estava um pouco preocupada com a viagem de Moscou à Varsóvia, seriam 20 horas de trem. Comprei uma passagem de primeira classe pois são só duas camas. O problema é quem seria meu companheiro de cabine, já que quase todos os trem e metrôs que tomei sempre tinha um cara bêbado sentado ao meu lado. Fiquei imaginando em uma cabine, 20 horas tendo que sentir o bafo de bebida alcoólica… Tive muita sorte, não veio ninguém comigo, a cabine era só minha…

Na saída da Rússia e entrada na Belarussia ninguém checou passaporte. Na saída para a Polônia vieram conferir se eu tinha o visto de trânsito para a Belarrussia, que sim, paguei os 45 dólares e fiz fila na embaixada em Moscou. Todas as nacionalidades que passam de trem por Belarussia necessitam visto de trânsito, aqui se diz que é uma maneira do governo deles fazer dinheiro pois o visto não tem sentido nenhum.

O trem parou duas horas para eles revistarem os compartimentos...

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Klin – Museu do Tchaykovsky

Mais uma escapada de Moscou, desta vez queria ir a Klin pois havia lido que ai há um museu do Tchaykovisky. No albergue eles não sabiam informar nada: que trem tomar, quanto tempo levava, qual a freqüência, se o museu estava aberto todos os dias… Antes de ir a estação de trem passei num internet café para ver se conseguia algum informação. Nada. Os sites em inglês só diziam que há um museu em Klin, o que eu já sabia.

Foi um sufoco para tentar descobrir onde comprar o bilhete de trem. Depois de rodar toda a estação, perguntando a todos e mostrando um papel escrito Klin em russo, encontrei uma garota que falava inglês e me mostrou onde comprar o bilhete. Nunca acharia sozinha, tinha que passar por dentro de um bar para chegar na bilheteria.

Outro problema era saber quando descer do trem, muitas da paradas não tinham nome escrito ou só dava para ver o nome depois que o trem partia. Achei no trem um mapa das paradas e ia contando até chegar na minha...

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Sergiev Posad

Queria sair um pouco da cidade grande, decidi então conhecer um monastério em Sergiev Posad. Já gostei que no ônibus todos eram russos, eu era a única turista estrangeira. O difícil foi saber eu se estava no ônibus certo, pois eu não pronunciava direito o nome do lugar e eles não falavam inglês.

Para achar o monastério foi fácil, perguntava em qualquer língua, ou só dizia a palavra monastério e eles apontavam a direção. Não se paga para entrar, mas se paga uma taxa para poder fotografar. O lugar estava cheio, na maioria de russos, muitos que vão para rezar. Desta vez, não quis ficar em fila para entrar nas igrejas, já tinha visto as do kremlin e no final devem ser todas parecidas (não sou muito aficionada por motivos religiosos). Preferi sentar na sombra e ficar observando as pessoas passarem. Depois de um tempo comecei a fotografar os transeuntes.

Fotografei alguns monges que passavam...

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Moscou

 

Aqui o metrô também é bem decorado. As estações são decoradas com lustres enormes, mármore e estátuas. As escadas rolantes são menores que as de São Petersburgo. No primeiro dia, fui direto conhecer a praça vermelha, que, na verdade, não deveria ser assim chamada. O nome origina-se de uma palavra que, no antigo russo, significa bonita, mas, hoje em dia, também é usada para a cor vermelha.

Parei numa estação de metro longe e fui caminhando. Cada vez mais me impressiona o número de lojas de todas as marcas possíveis. Não consigo pensar em uma marca de roupa ou de artigos esportivos que não tenha uma loja em Moscou. As ruas, os trens do metrô, as passarelas subterrâneas estão cheias de propagandas. Realmente, não esperava tanto. Acho que eles são muito mais capitalistas que nós. E começaram a pouco tempo… Triste de ver…

No outro dia visitei o Kremilin...

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São Petesburgo

A chegada já foi uma atração. Pela primeira vez vi sol às onze e meia da noite. Infelizmente, não cheguei a ver o sol da meia noite (meu sonho de adolescente, desde o filme com Barishnikov). É difícil de ter uma boa noção de tempo por aqui, pois o dia não termina nunca. Escurece sempre depois da meia noite.

Construída em 1703, por Pedro, O Grande, a cidade é banhada pelo rio Neva e rodeada por canais. A idéia era ser a Veneza do norte, no entanto, se parece mais com Paris. Acho que pelo tamanho e amplitude dos edifícios e monumentos. No próximo ano, será festejado o aniversário de 300 anos da cidade. Por essa razão quase todos os monumentos, teatros, museus e igrejas estão em reformas. Com certeza não é uma ótima época para fotografar as atrações turísticas. Pelo que dizem, as comemorações serão grandes. Talvez uma boa idéia seja visitar a cidade em maio de 2003.

Quanto ao idioma, esqueça o inglês...

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São Petersburgo e Peterhof

Um dos lugares mais incríveis daqui é o metrô. A descida para a estação é numa escada rolante enorme, a mais longa e íngreme que vi em minha vida. A decoração é toda anos 50. Tem algumas estações que são totalmente fechadas, não como a estação transparente da nova biblioteca de Paris, mas toda escura. Não se vê nada. Só quando abrem as portas de ferro é que aparece o trem. Lembra um pouco o filme “Cubo”, dá uma sensação de claustrofobia. As paredes tem uns 70 cm de largura. Disseram-me é por segurança, que estas estações estão em baixo do rio e pela pressão precisam ter paredes espessas e portas de ferro.

Decidi conhecer Peterhof, um palácio com jardins e dezenas de fontes. Se comparei antes São Petersburgo com Paris, Peterhof é a versão Versalhes. Depois de uma hora esmagada num ônibus, cheguei ao palácio. A fila para entrar no museu era enorme, lembrei o que é viajar pela Europa no verão. Passei algumas horas caminhando pelos jardins...

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