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Praga

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A minha visita a Praga foi um pouco decepcionante. Tinha ouvido muitas histórias de amigos que visitaram a cidade anos atrás. Já na chegada na estação de trem vi que a cidade tinha mudado, as placas estavam todas em checo e inglês: já estavam preparados para o turismo.

Nos três dias que passei na cidade me impressionou o número de turistas, eram ônibus e mais ônibus de turismo. Caminhando pela cidade todo o tempo encontrava com grupos enormes de japoneses, americanos, italianos, espanhóis e brasileiros. Havia horas que se via mais de duzentas pessoas na frente do relógio astronômico.

Quase todos os restaurantes tinha o cardápio em inglês e checo, alguns até em 4 ou 5 idiomas. Os preços também eram diferentes para turistas. Caminhar pelas ruas do castelo também estava claustrofóbico, grupos de turistas por toda a parte. Acho que é um dos lugares mais turísticos que visitei em minha vida, e já viajei por uns 30 países...

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Trem de Moscou – Varsóvia passando por Belarussia

Estava um pouco preocupada com a viagem de Moscou à Varsóvia, seriam 20 horas de trem. Comprei uma passagem de primeira classe pois são só duas camas. O problema é quem seria meu companheiro de cabine, já que quase todos os trem e metrôs que tomei sempre tinha um cara bêbado sentado ao meu lado. Fiquei imaginando em uma cabine, 20 horas tendo que sentir o bafo de bebida alcoólica… Tive muita sorte, não veio ninguém comigo, a cabine era só minha…

Na saída da Rússia e entrada na Belarussia ninguém checou passaporte. Na saída para a Polônia vieram conferir se eu tinha o visto de trânsito para a Belarrussia, que sim, paguei os 45 dólares e fiz fila na embaixada em Moscou. Todas as nacionalidades que passam de trem por Belarussia necessitam visto de trânsito, aqui se diz que é uma maneira do governo deles fazer dinheiro pois o visto não tem sentido nenhum.

O trem parou duas horas para eles revistarem os compartimentos...

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Klin – Museu do Tchaykovsky

Mais uma escapada de Moscou, desta vez queria ir a Klin pois havia lido que ai há um museu do Tchaykovisky. No albergue eles não sabiam informar nada: que trem tomar, quanto tempo levava, qual a freqüência, se o museu estava aberto todos os dias… Antes de ir a estação de trem passei num internet café para ver se conseguia algum informação. Nada. Os sites em inglês só diziam que há um museu em Klin, o que eu já sabia.

Foi um sufoco para tentar descobrir onde comprar o bilhete de trem. Depois de rodar toda a estação, perguntando a todos e mostrando um papel escrito Klin em russo, encontrei uma garota que falava inglês e me mostrou onde comprar o bilhete. Nunca acharia sozinha, tinha que passar por dentro de um bar para chegar na bilheteria.

Outro problema era saber quando descer do trem, muitas da paradas não tinham nome escrito ou só dava para ver o nome depois que o trem partia. Achei no trem um mapa das paradas e ia contando até chegar na minha...

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Uyuni

Cheguei em Uyuni nos dias comemorativos da independência da Bolívia. A pequena cidade estava movimentada com o desfile. Fotografei um pouco até que um policial disse que era proibido fotografar o desfile, concordei mas continuei fotografando quando ele saiu. Depois veio outro, então, decidi parar.

Na cidade não tem muito o que conhecer, todos vão até ali para fazer tours nos salares (deserto de sal). Possui um bom número de hotéis e restaurantes, uma pequena igreja, algumas lojinhas e noites muito frias.

Um dos atrativos é o cemitério de trens. Uma caminhada de 20min. do centro da cidade leva a um lugar cheio de vagões, locomotivas, trilhos velhos. O interessante é que fica no meio do nada, se vê de longe no deserto.

Uyuni (2001)

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Alausí e Nariz del Diablo

Acordei cedo para o famoso passeio de trem ao Nariz del Diablo que sai de Riobamba às 7 da manhã. Os turistas chegam cedo para pegar um bom lugar, a maioria vai sentada na parte de cima nos vagões para poder apreciar melhor a paisagem. Estava frio e um pouco chuvoso.

Logo que se sai de Riobamba pode-se apreciar um pouco do campo do Equador, morros todos quadriculados de plantações, camponeses trabalhando. Parece que as pessoas ficam esperando para ver o trem passar (três vezes por semana). Ficam sentadas na beira da estrada de ferro, as crianças vêm correndo para acenar, deve ser interessante para eles ver um trem cheio de turistas sentados em cima dos vagões.

O trem para a todo momento, quando moradores locais entram e saem com suas cargas. A última parada antes do Nariz del Diablo é Alausi, uma pequena cidade nas montanhas. Lá sobem mais um grande grupo de turistas que ficam se esmagando com suas filmadoras e câmaras...

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