Ao mesmo tempo que achei Guatemala super americanizada, tiro o chapéu para a forma que ainda preservam a cultura e tradição indígena no país. Um grande exemplo disto é a cidade de Chichicastenango, Chichi como dizem por aqui. Portanto, fiz um passeio para conhecer o grande mercado que acontece lá todas as quintas e domingos.
O mercado é super colorido, lembra os mercados de Otavalo (Equador) ou Tarabuco (Bolívia). Vendem de tudo, desde alimentos a artesanato. É um bom lugar para comprar os presentes viagem, tanto na parte de roupas típicas quando objetos de artesanatos. A pechincha é obrigatória, sem pechincha não tem graça. No tour, conheci Claudio, um montanhista Chilenos, com quem caminhei junto pelos corredores coloridos. Um era apoio ao outro na hora da pechincha, fica sempre mais fácil se está com alguém.
Outra parada do dia foi a igreja de Santo Tomás, uma igreja católica e templo sagrado para os maias. O sincretismo religioso é forte, como em outros lugares da América Latina (Cusco, Peru; Salvador, Brasil; Havana, Cuba) a mistura das duas religiões flui de forma complexa para os olhos de um turista. A igreja, construída pelos espanhóis, está localizada onde anteriormente havia um altar maia, que foi destruído pelos conquistadores. Somente restou do antigo altar a escadaria, com 18 degraus (representam os 18 meses do calendário maia) e ali ficam os líderes maias com suas oferendas, flores, incensos, velas. O lugar vale muito uma visita, não só pela construção da igreja, as velas, rezas, oferendas mas principalmente pelo entorno, pela cultura maia. É aqui que consegui entende um pouco mais desta cultura, vendo os rituais religiosos e ouvindo as histórias de suas lutas e poder na região.
A última parada do dia foi Panajachel, um povoado a beira do lago Atitlan. O lago está rodeado por 12 povoados e ao redor dele, 3 grandes vulcões marcam a paisagem. Infelizmente, o dia estava nublado e não conseguimos ver nenhum dos vulcões. Somente de muito longe na estrada avisamos o topo de um deles acima das nuvens baixas.
Mesmo se ter vistos os vulcões a beira do lago, o lugar era lindo. O forte vento, conhecido como Xocomil, produzia pequenas ondas no lago, e nada como terminar o dia com um bom almoço (tardio) a beira d’água apreciando a paisagem e o som das ondas.
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