Perto de Cusco existe um grande número de sítios arqueológicos, não tão famosos internacionalmente como Machu Pichu, mas de grande importância histórica. Resolvi pegar um ônibus local até o sítio chamado Tambomachay e de lá voltar caminhando, passando por outros sítios da redondeza. Os peruanos não gostam que chamem de ruínas, dizem que ruína soa como coisa velha, acabada, destruída e todos preferem que se chame de sítio arqueológico. Acham que este nome é mais justo para os locais. No ônibus, conheci uma americana que também queria fazer a caminhada de volta. Resolvemos, então, caminhar juntas. Por sorte, ela também era fotógrafa e, assim, parávamos para fotografar.
Tambomachay é conhecida como El Baño del Inca. Acredita-se que suas fontes de água não eram utilizadas somente para beber ou banhar-se, mas também em purificações e outros rituais. O lugar é pequeno, possui algumas paredes com portas e fontes de água.
Poucos quilômetros dali, está Puca Pucara, conhecida como Forte Vermelho. Acredita-se que não era um forte, mas sim um lugar para guardar mantimentos, como grãos. O lugar está todo em restauração, pudemos ver as pessoas trabalhando para a reconstrução. As pedras estavam numeradas e linhas marcavam os muros.
Uma caminhada um pouco mais longa foi até Sacsayhuaman, o maior sítio que visitamos. Existem várias teorias sobre o que o lugar representa (como em todo lugar por aqui). Uma das mais interessantes é a de que a cidade de Cusco foi construída tendo em vista a forma de um puma, animal sagrado pelos incas; e de que Sacsayhuaman representava a cabeça deste puma. O que mais me impressionou foi não só o tamanho das pedras – enormes -, mas também a forma como se juntam. A volta para a cidade é uma grande descida, às vezes com degraus. Pode-se ter uma visão geral da cidade.
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