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Antigua e Pacaya

9114641035_ea75858af4_oMinha vontade de conhecer Antigua era para ver o vulcão Pacaya. Estava no meu imaginário da Guatemala esta pequena cidade colonial rodeada por vulcões ativos. Tinha na cabeça a imagem das casas coloridas e uma montanha triangular no fundo. Infelizmente, foi difícil ver esta imagem, pois estava nublado todos dias que estava na cidade. Lembrava das imagens do vulcão Licancabur que, de todo lado em San Pedro Atacama, eu tentava avistar.

Mesmo sem ver o famoso vulcão Pacaya ao fundo, adorei Antigua. Uma pequena cidade organizada, cheias de cafés acolhedores, atividades culturais, bons restaurantes. Passava o dia caminhando e parando de café em café para ler um pouco. Adoro ler em cafés.

No meu último dia, decidi fazer um trekking pra subir o Pacaya, saímos às 5 da manhã. Ao recorrer todos que iriam ao tour, de longe avistei o vulcão, timidamente aparecendo entre a neblina. Pedi ao motorista da van para dar uma parada para eu fazer uma foto e apreciar a vista...

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Tour do Salar de Uyuni até o Chile

O tour começa em Colcachi, uma cidade na beira do salar que vive da exploração do sal. Vimos um pouco do processo de sal, a retirada, a secagem e o empacotamento. Depois visitamos os hotéis de sal. São hotéis todos construídos com blocos de sal: paredes, cadeiras, camas. Quando voltamos ao carro, este já não ligava mais. Tivemos que empurrar.

Seguimos até a Ilha Pescado, nome original era Inca Huasi, que significa ¨Casa dos Incas¨. Lá decidi ficar para passar a noite. Na ilha só vive um casal que cuida do lugar e dormi num quarto oferecido por eles. Já tinha conseguido com a Secretaria de Turismo de Uyuni uma permissão para dormir na ilha e fotografar. No dia seguinte, segui o tour com meu grupo. Voltamos a Uyuni para pegar o carro 4×4 e fomos dormir em San Cristobal. Um pequeno povoado do caminho.

No segundo dia, acordamos cedo pois teríamos umas 8 horas de viagem até a lagoa Colorada...

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Cañón del Colca

Queria fazer trekking de três dias no Cañon del Colca, mas como a região estava em alerta de possíveis tremores de terra, nenhuma empresa estava organizando passeio. Conversei com um guia local e ele me sugeriu não descer no cânion, pois era perigoso e nem ele iria. Resolvi, então, fazer um tour de dois dias só na parte alta do cânion. Na saída da cidade, já pudemos observar os vulcões da região: Misti (que significa Senhor), Chachani (muito bem vestido, referente ao seu topo nevado) e Pichu Pichu (picos). Depois paramos para ver uma Vicuña (parente selvagem da Lhama) na Reserva Nacional de Salinas y Aguada Blanca. Uma hora mais tarde, paramos para tomar um mate de coca para encararmos o ponto mais alto do passeio.

No mirante, pudemos observar os vulcões e as montanhas nevadas da região. Neste lugar são feitas oferendas a Pachamama – as Apachetas – para proteger os viajantes. São colocadas folhas de coca em cima de torres de pedras...

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Riobamba e Chimborazo

Ao meio dia, sai de Baños (1800m) para Riobamba (2800m). Cheguei na cidade às 2h e já arrumei um tour para ver o Vulcão Chimborazo, maior pico do Equador e “o ponto mais longe do centro da Terra”. Desta vez comigo ia um casal de holandeses, a guia e o motorista. Fui com as expectativas muito baixas, pois estava nublado e tinha ficado uma semana em Baños tentando ver o topo do Tungurahua e não consegui devido ao mal tempo (agora é estação das chuvas aqui).

Começamos a subir e o tempo já parecia melhorar. Aos poucos conseguíamos ver alguma coisa, de repente lá estava, o topo branco do Chimborazo. Foi lindo, como se passássemos da altura das nuvens, como se estivéssemos olhando por cima. A alegria foi geral, os holandeses também não tinham conseguido ver o Tungurahua e iam embora para casa em dois dias. No caminho vimos algumas lhamas e também um grupo de vicunhas, animal quase em extinção na região, da família da lhama.

Às 4:30h chegamos no refúgio (4800m) e começ...

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Baños


Baños, uma pequena cidade ao sul de Quito, já me conquistou de primeira, logo que desci do ônibus e pude ver as montanhas ao redor. Com menos de 20.000 habitantes a cidade fica ao pé do famoso vulcão Tungurahua, ativo e com probabilidade de entrar em erupção a qualquer momento. Em 1999 a cidade foi evacuada por se considerar o lugar perigoso, como o vulcão não se manifestou os habitantes voltaram ao local mas o vulcão continua ativo.

Nos fins de semana a cidade fica movimentada com habitantes dos povoados vizinhos que vêm para ir à missa, ouvir a banda tocar na praça, comer marmelada e goiabada e passear na praça. Dá uma sensação de estar voltando no tempo, lembro de histórias do meu pai quando era criança, banda, rapadura, praça… Uma nostalgia… Não só a população local mas também um grande número de turistas estrangeiros faz com que a cidade seja cheia de cafés, restaurantes, bares, agências de viagens.

Uma das atrações da cidade além do vulcão é descer ...

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Cuicocha


Fui outra vez a Otavalo ver a feira e de lá decidi conhecer a famosa lagoa Cuicocha. Peguei um ônibus até a pequena cidade Cotacachi e de lá um taxi. O nome da lagoa foi dado pelo fato de na região haver muitos cui. Cui significa porco da índia e cocha lagoa em Quíchua. Numa altitude de 3070 metros e profundidade máxima de 180m, a lagoa surgiu da cratera formada por uma erupção vulcânica explosiva, armazenando muita água e sobrando uma ilha no meio.

Fiz um passeio de barco para dar a volta na ilha, não é muito longo mas vale a pena para poder ver as paredes do antigo vulcão de dentro. Pode-se perceber borbulhas na água que são decorrentes dos gases que vêm do seu interior. A cor da lagoa, as vezes verde escuro, as vezes azul escuro, faz da paisagem uma excelente desculpa para ir até lá. É uma grande sensação de tranqüilidade.

 


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Cotopaxi

Acordei cedo para ir ao Vulcão Cotopaxi. Isso me deixava um pouco ansiosa, meu corpo se acostumava a uma altura de 2800m por apenas dois dias e iria subir aos 4800m em duas horas. Uma altitude que nunca tinha estado antes.

Fui com um motorista e mais dois ingleses, tour arranjado por um hotel. A chegada lá foi fácil, como saímos cedo não pegamos muito trânsito. Aos 3800m de altitude há um museu que mostra aos visitantes um pouco da história do vulcão. Aos 4500m paramos no estacionamento, lá descemos do carro e teríamos que subir até o refúgio (4800m).Estava muito frio, ventava forte e a neve insistia em cair. A subida era íngreme e escorregadia (foi inevitável a lembrança dos vulcões da Indonésia). Depois dos primeiros 20 passos estava muito cansada, tive de parar, o coração batia muito forte, pela primeira vez sentia os efeitos do ar rarefeito.

A subida foi dificílima para mim. Subia um pouco e parava para descansar. Continuava nevando e ventando forte...

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