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Cicloturismo: Itaparica – Salinas da Margarida

  • 1º dia: Bom Despacho – Salinas da Margarida 61 km
  • 2º dia: Salinas da Margarida – Barra do Paraguaçu 36.58 km gpx

Como eu gostei muito da experiência da viagem de Mangue Seco – Praia do Forte organizada por Lúcia Saraiva dos Amigos de Bike , resolvi encarar mais uma cicloviagem com eles, desta vez Itaparica e Salinas da Margarida. Acordamos muito cedo para encontrar no ferry para Itaparica às 6h. Chegamos em Bom Despacho e fizermos a pausa para um café da manhã com direito a suco de laranja e misto quente e encaramos a estrada.

Fomos pelo acostamento da estrada BA01, achei tranquilo, confortável para pedalar. Agora, quando tinha alguma subidinha, eu ficava pra trás. Todos me passavam e seguiam lá na frente. Lúcia escalou um senhor do grupo para me acompanhar, não me deixar sozinha para trás...

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Elberadweg: de Wittenberg a Dessau

DCIM101GOPROEste foi o último dia da viagem pelo rio Elba. A primeira ideia era num dia seguir a Schönebeck ou Magdeburg, mas acordei com vontade de fazer férias. Acordar tarde, ir até Dessau, ver o museu da Bauhaus e voltar para casa cedo, sem pressa.

kb_de14_04073Logo na saída de Wittenberg peguei um caminho alternativo, mais uma ponte… é não gosto de pontes com muitos carros, mas as da Alemanha são super seguras, a bicicleta fica num espaço separado dos carros. Segui caminho e achei estranho que nenhum outro ciclista passava por mim. Achei que podia estar num caminho errado. Até que avistei longe um ciclista vindo na direção contrária. Felicidade. Era um rota de ciclistas aquela estrada. Ao passar por mim, ele grita: “Karla, is that you?” Na hora freei. Paramos, era James Robb que tinha organizado a pedalada em Berlim pelo Maueradweg. Foi incrível, estar em um país que sou recém chegada, ir pedalar sozinha, e encontrar por acaso com um conhecido no caminho. Amei! O mundo sim é pequeno.

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Elberadweg: de Torgau a Wittenberg

DCIM101GOPRODe Torgau a Wittenberg seriam uns 70km, sai sem pressa, caminhei um pouco pela cidade pela manhã. Os primeiros 30km foram muito cansativos, muito vento, era como se pedalasse em montanha. Passei por Dommitzsch e parei num camping perto de Priesitz para comer. Aqui também a opção foi wurst. No imbiss (lanchonete) do camping encontrei outros dois ciclistas que iam na mesma direção que eu. Perguntei se era normal este vento, me disseram que não, que havia uma tempestade de vento, por isto estava tão forte. Sai antes deles mas falamos “até logo” pois sempre acaba encontrando as pessoas novamente.

Em Pretzsch, o caminho oficial vai pelo outro lado do rio. Eu resolvi seguir pelo “alternativo” pois parecia mais verde. Claro que não achei rapidamente a saída da cidade. Vi um caminho que poderia ser, então perguntei para uma senhora que passeava com o cachorro. Ela me respondeu que sim era por ali e que era muito bonito...

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Elberadweg: de Bad Schandau a Sörnewitz

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14886284813_0e7ac52548_oO dia começou cedo, acordei as 5.30h e 6.40h estava na porta de casa partindo pra estação de trem, 7.20h no trem e 10h cheguei em Bad Schandau. A estação era bem pequena. No caminho do trem já percebi as lindas paisagens com montanhas, diferente da região de Berlim que é bem plana. Cruzei o rio e comecei a pedalada do dia, teria uns 70km a frente.

O caminho era muito bem organizado, super sinalizado e como era final de semana, estava lotado, ciclistas de todas as idades. No começo, haviam algumas subidas e descidas, algumas vezes tínhamos que cruzar o rio de barco ou por uma ponte. Gostei da forma que organizaram, que temos que mudar de lado do rio de tempo em tempo.

Esta era minha primeira viagem solo por dias com a bicicleta, já tinha feito um dia sozinha de Angermünde voltando pra casa, mas foi somente um dia. Estava empolgada com o que viria pela frente...

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Marimbus e o Rio Roncador

Já tinha visitado a Chapada Diamantina diversas vezes mas ainda não conhecia o “mini Pantanal” da Chapada, o Marimbus. Então, era vez de conhecer esse paraíso. Já na agência Cirtur avisei que gostaria de remar, não queria ir no barco só olhando, queria sentir o rio com meu corpo. O guia nos pegou em Lençóis e partimos para o rio onde pegaríamos as canoa. No meu barco era somente um casal de turistas e eu.

Logo no local de embarque já pegaram um remo extra para mim. Fomos lentamente remando e apreciando a paisagem. Era realmente um Pantanal na Chapada. Incrível as cores, o verde, o reflexo do céu na água… Em alguns locais, com mata mais fechada, pareciam os Igarapés da amazônia.

Depois de um tempo no rio, paramos para fazer uma pequena trilha até as cachoeiras do Rio Roncador. Relaxante a água fria e as pequenas piscinas que se formam nas rochas. Uma delícia num dia quente de verão. E para terminar o percurso, paramos para um delicioso almoço de comida caseira.

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Daintree Forest (tours)

Um pequeno vídeo dos tours pela Daintree Forest

Daintree Forest, Queensland from Karla Brunet on Vimeo.

Veja mais sobre Daintree em:

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Yarra River, Melbourne

Sempre gostei de cidades com rio, no meu imaginário estão as famosas cidades europeias e seus rios: Paris, Berlim ou Londres. O rio Yarra é um marco da cidade de Melbourne, por suas orlas circulam turistas, ciclistas, maratonistas, e passam todo tipo de barco, especialmente os grandes barcos a remo.  A paisagem a sua volta também seduz, grandes edifícios modernos, pequenas casas, trens, árvores, parques, pontes… Não é por nada que Melbourne é considerada a mais europeia das cidades da Austrália.

Yarra River, Melbourne – Errante from Karla Brunet on Vimeo.

Veja mais sobre a Austrália aqui.

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Cartoum – Sudão

Nos seguintes dias em Cartoum seguimos com o workshop do Colab e também conhecemos um pouco da cidade. Encontramos com Gama, amigo de Hamasik e Felipe (meus amigos do Brasil), para um café no Instituto Goethe. O lugar era agradável, ao ar livre, e o café, incrível, um receita etíope com aromas e gengibre. Mais tarde,  Javier nos levou para ver o encontro dos dois Nilos, era final de tarde num parque, uma mistura de área verde com parque de diversões, adorei.

No final do workshop, depois do trabalho concluído, Elamin nos convidou para um passeio pelo Nilo. Sentei na popa do barco e com o ruído forte do motor não conseguia ouvir o que todos conversavam, então, fiquei quieta, observando a paisagem. É interessante a força do rio, tudo de alguma forma gira em torno dele, imaginei as lendas e histórias milenares que deveriam existir sobre aquele lugar que eu estava passando...

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Melaka (Malacca)

Passamos somente dois dias em Melaka mas deu vontade de ficar mais… A cidade é uma mistura de culturas, etnias e religiões. Sendo um importante porto do sudeste da Ásia, sofreu diversas invasões (Portuguesa, Inglesa, Holandesa…). E isto enriqueceu sua cultura.

Logo no primeiro dia formos ver a festa nas ruas para comemorar a nomeação da cidade como “World Heritage Site of UNESCO”. Depois caminhamos pela cidade, achei linda a vila holandesa. A noite fica agitada com a feirinha no Chinatown, é lotada de barraquinhas vendendo todo tipo de comida e quinquilharias chinesas. No final da rua da feirinha, está um dos mais badalados cafés da cidade, o Geographér Café, um lugar aconchegante com livros, verde, música ao vivo. E eu, uma viciada por mapas, mídia locativa e geografia, já gostei do local só pelo nome.

No dia seguinte, passeamos para conhecer melhor o lugar, comemos muito bem num restaurante japonês local e fomos fazer massagem...

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Chiang Mai


Chegamos em Chiang Mai durante o Festival Yi Peng, ou também chamado Festival Loy Kratong. Tinha lido antes da viagem sobre festivais no país e tentamos encaixar este na nossa viagem. O festival é baseado no calendário lunar, é comemorado durante a lua cheia do 12ª mês do ano.

No hotel, conhecemos uma família tailandesa (Pracha, Jam e Gik) que nos levou para jantar e nos contou muito sobre sua cultura e o festival. Junto com eles, compramos “Krathong”: são como pequenas oferendas feitas de flores onde se coloca uma vela e um incenso. Estas são colocadas no rio como oferenda para a mãe água e pedido de desculpas por poluir as águas. Colocamos nossas oferendas no rio Ping em frente ao hotel. Também fizemos alguns pedidos para que o rio leve. Outros símbolos do festival são as lanternas de papel que sobem com o calor do ar quente...

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