Categoria / Category América

Guia tour das minas (Potosí – Bolívia)

Leia Mais... / Read More...

Sucre

Na chegada em Sucre, peguei um táxi com mais 3 pessoas para conhecer Tarabuco, a uns 65km de distância. Todo domingo a pequena cidade fica lotada de turistas e visitantes das redondezas aparecem para comprar e passear no mercado. Passamos umas três horas na pequena cidade de grande influência indígena e depois voltamos para Sucre. Acredito que Sucre seja uma das cidades mais ricas da Bolívia. Foi o lugar onde pude perceber um maior número de pessoas de classe média. É, também, onde moravam muitos dos espanhóis que exploravam as minas de Potosí.

Uma das atrações de Sucre é conhecer as pegadas de dinossauros. Estas ficam numa fábrica de cimento. As primeiras marcas foram descobertas há uns 14 anos, mas só começaram a estudar e preservar as pegadas há uns 7 anos . O tour é bem organizando, possui um caminhão que leva as pessoas para ver as pegadas em diferentes partes. O guia explica muito bem o local e fala um ótimo inglês e francês (uma raridade por aqui).

Outro...

Leia Mais... / Read More...

Chacaltaya e Valle de la Luna

Saímos cedo para visitar a famosa montanha Chacaltaya. É a estação de esqui mais alta do mundo (mais de 5000m de altura). No caminho até lá pode-se ver diversas montanhas nevadas e vulcões. Cada um deles tem uma lenda contada pelos índios. Na estação de esqui, estava muito frio e o vento era forte. Uma das companheiras de tour ficou no carro, não quis tentar subir até o topo.

Começamos a subir, lentamente, aos 5270m. Já na metade do caminho, eu não me sentia muito bem, tinha muito frio, um pouco de dor de cabeça e as pernas bambas. Fiquei com medo de escorregar, parei um pouco para fotografar e decidi descer.

Tomei um mate de coca no café da estação de esqui e fiquei apreciando a paisagem. Não tinha ninguém esquiando. Disseram que o tempo não estava bom para esquiar. Depois de uns minutos, o resto do grupo começou a chegar aos poucos. Vários desistiram de subir até o topo.

De lá voltamos para a cidade e seguimos em direção ao Valle de la Luna, um lugar a poucos...

Leia Mais... / Read More...

Copacabana e Lago Titicaca

Depois de várias semanas trancando as estradas para Copacabana, os campesinos resolveram liberar a passagem por 10 dias, em fase de negociação. Cheguei na cidade no final da tarde, larguei a mochila no hotel e fui ver o por do sol no lago Titicaca. Lindo, relaxante…

No dia seguinte, fiz um passeio de barco pelas ilhas. Primeiro visitamos a parte norte da Isla del Sol, 2 horas e meia de barco. Tínhamos 2h para conhecer o local, o que era muito pouco. Teria que caminhar rapidamente até as ruínas, ou aproveitar a paisagem fotografando e não ver tudo. Optei pela segunda opção, não ver tudo.

Dali fomos de barco até a parte central da ilha, onde há um museu etnológico. Completa perda de tempo. O museu não tinha quase nada e ficamos 45 minutos no barco para chegar lá. Depois, mais uma hora de barco até a Isla la Luna. Apenas caminhamos rapidamente até as ruínas, fotografamos e já era hora de voltar. Agora o barco voltaria a parte sul da Isla del Sol...

Leia Mais... / Read More...

Rurrenabaque e Pampas

A viagem até Rurrenabaque foi longa. Primeiro peguei um transporte (ir de pé, apertada, na parte de atrás de uma pick-up) até Yolosa. De lá, um ônibus até Rurre (é como se chama por aqui). Chegamos bem cedo, 5 da manhã, e muita gente ficou dormindo até o dia clarear. Quando acordamos, fomos pegar as mochilas de cima do ônibus e a mochila de um escocês tinha sido roubada. São muitas as histórias de roubos por aqui… Fui para o hotel, tomei banho e um ótimo café da manhã num restaurante perto. Confirmei o tour do dia seguinte e passei o resto do dia sem fazer nada. Estava feliz em estar num lugar quente. Ás vezes o frio daqui cansa.

O tour foi um desastre. Já saímos 2 horas atrasados. Viajamos 4 horas de carro até uma cidadezinha chamada Santa Rosa. Depois de esperar um bom tempo por comida, que não havia para todos, saímos para mais 3 horas de barco no rio Yacuma até o acampamento. O lugar é lindo, pudemos ver vários jacarés na beira do rio. Paramos para banhar-nos...

Leia Mais... / Read More...

Bicicleta até Coroico

Já tinha visto na televisão, bem como encontrado com pessoas que fizeram o passeio. Então, resolvi fazer um tour de bicicleta na estrada considerada “a mais perigosa do mundo”, de La Paz até Coroico.

Saímos de La Paz 8:30h da manhã. Fomos de van até um lugar chamado La Cumbre (topo da montanha). Lá pegamos a bicicleta e começamos a “baixar”. Os primeiros quilômetros eram asfaltados e a estrada não muito movimentada, podíamos alcançar grandes velocidades. Alguns dizem que 70 Km por hora, com certeza eu não era um destes…

Paramos para apreciar a paisagem e comer um chocolate, afinal estava muito frio. Em La Cumbre estava nevando e, com o vento frio da velocidade, a sensação era congelante. Subimos um pouco até chegar ao fim do asfalto. Depois, segue um trecho de estrada de chão e muitos tratores e caminhões trabalhando. Um pouco mais adiante, há um “y”, o esquerdo leva a estrada nova que está em construção e o direito, por onde fomos, é a parte mais perigosa...

Leia Mais... / Read More...

La Paz – Cultura

Quando estou viajando e fotografando quase sempre evito cidades grandes. Acho que todas se parecem, não importa em que parte do mundo estão. Nesta viagem estou aproveitando os dias nas grandes cidades para trabalhar no site, sempre tem os melhores Internet Cafés e, também, para fazer programas culturais.

Resolvi conhecer alguns museus, primeiro visitei o Museo de Etnografia y Folklore. Fica num antigo prédio no centro da cidade, mostra algumas culturas indígenas com maquetes, mapas, objetos e vídeos. Possui também uma videoteca onde as pessoas podem ver e comprar os vídeos. Comprei um livro bem interessante sobre as lendas e mitos populares da Bolívia.

O próximo foi o Museo Nacional del Arte, também, no centro e não muito grande. O melhor da visita foi a exposição do trabalho de uma artista plástica boliviana chamada Ines Cordoba. Havia várias salas com seu trabalho que, ao meu ver, os melhores eram os feitos com metal...

Leia Mais... / Read More...

Laja – Tiahuanaco

Saímos às 9 da manhã para o tour a Tiahuanaco. No caminho, paramos na pequena cidade de Laja para conhecer a igreja de estilo barroco mestiço. Esta foi criada para comemorar a vitória dos espanhóis sobre os incas. No lado esquerdo, se vê símbolos Incas como o condor, enquanto que no direito, estão os símbolos da igreja católica. A visita a Tiahuanaco começa pelo museu local que mostra objetos indígenas da região. Conhecemos um pouco das culturas pré-colombianas e fomos caminhar nas ruínas.

Tiahuanaco foi talvez a cultura mais importante da Bolívia. Esta foi dividida em 5 fases, a primeira pensa-se que surgiu por volta do século X antes de Cristo, enquanto que a quinta termina por 1200 DC. Depois disso, os Incas chegam na região e tomam conta dos templos.

As lendas populares acreditam que Viracocha (o Deus maior, criador do mundo) ali morava...

Leia Mais... / Read More...

Fronteira Peru – Bolívia

Cruzar a fronteira de um país para outro não é uma boa experiência por aqui, ainda mais com as ameaças de fechar as estradas pelos campesinos da Bolívia. Sabia que não poderia ir por Copacabana, pois os campesinos tinham fechado as estradas em protesto. Fui no consulado boliviano saber se não teria problemas e responderam que poderiam cruzar a fronteira por Desaguadero (cidade fronteira no Peru), o que talvez demorasse mais que o normal.

Saí cedo da manhã para ter bastante tempo. As três horas até Desaguadero foram sem problemas, a estrada era boa. Na chegada na cidade, tivemos que descer do ônibus com as mochilas, entrar na fila da imigração Peruana para carimbar o passaporte de saída, cruzar a fronteira à pé e, no outro lado, estava outro ônibus nos esperando. Fomos novamente à fila da imigração boliviana para carimbar o visto de entrada. Consegui um visto de 30 dias, embora quisesse por mais tempo. Mas me explicaram que, na fronteira, só dão vistos para um mês...

Leia Mais... / Read More...

Puno e ilhas no Titicaca

Cheguei em Puno cedo, umas 12 horas de ônibus de Arequipa, e fui procurar por transporte para as ilhas do lago Titicaca. Almocei e voltei para o hotel para esperar por alguns amigos brasileiros. Era a primeira vez que alguém “de casa” vinha me encontrar. Eles, Jeferson e Carol, chegaram no meio da tarde. Estavam atrasados no seu cronograma de viagem devido às greves dos campesinos na Bolívia. Decidiram não conhecer as ilhas e ir direto para Cusco. Jantamos e eles pegaram mais um ônibus

No dia seguinte, parti em um tour de dois dias pelas ilhas. Primeiro conhecemos a ilha Uro, por coincidência chamada Santa Maria, mesmo nome de minha cidade natal. A ilha é bem pequena, toda feita de palha. Primeiro eles colocam as raízes de junco e por cima a palha seca. Com o tempo as raízes vão crescendo e dão resistência ao “chão”. Há umas estacas de madeira que “trancam” a ilha na terra, são como ancoras para que ela não fique se movendo pelo lago...

Leia Mais... / Read More...