Ayutthaya


Vimos fotos de Ayutthaya em uma revista e decidimos, então, passar um dia na cidade. Declarada como patrimônio mundial da humanidade pela Unesco, a cidade possui diversos templos espalhados pelas margens do rio . Foi, também, capital do reino Sião por 4 séculos. Hoje em dia tem um ambiente tranquilo, longe da correria e estresse de Bangcoc. Sentimos uma atmosfera assim nos restaurantes e hotéis. Aqui a vida vai mais lenta e contemplativa.

Visitamos algumas ruínas. Não todas, pois seria muito cansativo e não assimilaríamos o que estávamos vendo. Foi interessante para aprendermos um pouco sobre os rituais budistas. Ficamos um bom tempo em um templo com imagem de um Buda dourado observando os rituais. Aí estavam presentes vários dos objetos simbólicos deles: a vela, que representa sabedoria do Buda, as flores, sua compaixão e o incenso, a purificação. Também, tinha um pote com palitos que sacudiam até sair um, neste em um número que corresponde a uma mensagem. Outras formas de oferenda são o ato de colar folhas de ouro na imagem Buda e por dinheiro em potes de cerâmica. São mais ou menos 100 potes, trocamos 20 baht por um punhado de moedas e colocamos uma em cada pote.

No final do dia, visitamos uma ruína onde havia um enorme Buda deitado. Li que esta posição corresponde a sua morte, quando atinge nirvana. Escolhi Buda nesta posição como meu predileto. Achei inteligente, pois já que vão meditar por muito, muito tempo, nada melhor do que estar deitado, relaxado. Maxim sempre me mostrava quando passávamos por Budas deitados como sendo os “meus Budas”.

Entre as coisas que sempre me fazia acreditar que a Tailândia se parece com o Brasil foi a cerveja. Em um restaurante em Ayutthaya, a cerveja veio num pote de isopor para não esquentar, bem como no Brasil. Também, comíamos arroz todos os dias, o que os europeus estranham muito e que para nós, brasileiros, é normal.

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