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Sardenha

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Decidi seguir com as escapadas a ilhas. Depois de Mallorca, foi Sardenha. Desta vez fui com Maxim, aproveitamos que era seu aniversário para fazer sua primeira viagem pelo “errante”. Agora, além de fazer as páginas, ele faria fotos e vídeos comigo.

Logo que chegamos choveu muito forte, o centro histórico de Alghero estava vazio, abandonado e água por todo lado. Jantamos em um bom restaurante italiano e voltamos para o hotel. O dia seguinte estava ensolarado e assim foram os 4 dias na Sardenha; um clima perfeito para viagem. Alugamos um carro, essencial para conhecer a ilha. Primeiro dirigimos em direção ao lado leste da ilha. Ficamos surpreendidos pela quantidade de lixo na estrada perto de Nuoro. Tinha geladeira, sofá, fogão, pedaços de carros, tudo jogado na lateral da pista. Paramos em Nuoro para comer e caminhamos um pouco pelas montanhas. A região é conhecida por seus murais. Vimos alguns interessantes, havia mural até nas estradas.

Antes de chegar a Arbatax, no...

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Helsinque

Chegamos em Helsinque num dia chuvoso, cinza. Caminhamos um pouco pelo centro da cidade, paramos num café para comer algo e fui a minhas palestras do ISEA2004. Minha mãe ficou passeando pelo centro e fotografando. No final da tarde, era a inauguração da exposição da ISEA no Kiasma (Museu de Arte Contemporânea). Ai encontramos meus amigos espanhóis que estavam exibindo uma obra e mostrei a minha mãe um pouco de arte eletrônica. Os dias seguintes foram um mescla de ir a palestras e caminhadas para conhecer a cidade. Sempre que havia sol dava uma escapada da conferencia para fotografar e caminhar pelos pontos turísticos.

A cidade é organizada e ao mesmo tempo fria. Dá sempre a impressão de que está faltando algo. Segundo minha mãe, é porque faltava um centro histórico pequeno como em outras cidades da Europa. Em Helsinque tudo era amplo e não dava a sensação de um lugar aconchegante.

Uma coisa que nos chamou a atenção foi o enorme número de cabeleireiros pela cidade...

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Tallinn


Na chegada em Tallinn, o dia estava chuvoso e frio, fomos tomar um café pelo centro e caminhar um pouco pela parte histórica. Fiquei impressionada com a quantidade de turistas, apesar da chuva. Caminhávamos pelas ruas estreitas com grupos de ingleses, alemães, espanhóis. Todos com suas jaquetas de chuva e câmera fotográfica. Lugares com muitos turistas, especialmente grupos, me deixam claustrofóbica. Era como se estivéssemos na Disneylândia visitando centros históricos organizados, tinha até um trenzinho que levava para dar um volta pelo centro.

Eu passei boa parte dos dias em palestras do congresso. Minha mãe passeou pela cidade e foi a lojas de souvenir. Descobrimos que a cidade não é sempre lotada de turistas, são apenas horários que os grupos invadem o centro. No meu entendimento, deve ser o horário que os cruzeiros param ali por algumas horas. O centro pode ser muito bonito e agradável, principalmente pela noite e horas de pouco turismo.

Fomos a uma festa numa ...

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Praga

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A minha visita a Praga foi um pouco decepcionante. Tinha ouvido muitas histórias de amigos que visitaram a cidade anos atrás. Já na chegada na estação de trem vi que a cidade tinha mudado, as placas estavam todas em checo e inglês: já estavam preparados para o turismo.

Nos três dias que passei na cidade me impressionou o número de turistas, eram ônibus e mais ônibus de turismo. Caminhando pela cidade todo o tempo encontrava com grupos enormes de japoneses, americanos, italianos, espanhóis e brasileiros. Havia horas que se via mais de duzentas pessoas na frente do relógio astronômico.

Quase todos os restaurantes tinha o cardápio em inglês e checo, alguns até em 4 ou 5 idiomas. Os preços também eram diferentes para turistas. Caminhar pelas ruas do castelo também estava claustrofóbico, grupos de turistas por toda a parte. Acho que é um dos lugares mais turísticos que visitei em minha vida, e já viajei por uns 30 países...

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