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Exposição Viagens Errantes

Dia 26/05 abre a Exposição Viagens Errantes de Karla Brunet. A mostra, no espaço Saladearte Cinema da UFBA, conta com 57 fotografias de paisagens de diversos lugares do mundo. Karla já viajou por 63 países e possui um blog de viagens (travelogue) desde 2001. Nesta mostra – que fica exposta até dia 1º de julho – vocês poderão ver um pouco destes lugares e das experiências destas viagens errantes. A exposição, também, apresenta três telas digitais com fotos pessoais de viagem, retratos de pessoas encontradas pelo caminho e vídeos de algumas das aventuras de bicicleta, remo, mergulho e vela.

 

VIAGENS ERRANTES

“Viagens Errantes é uma exposição sobre o viajar, o perder-se em lugares desconhecidos, o contemplar a natureza, o caminhar por terrenos incertos, o aventurar-se. Acredito que viagem seja meu maior vício. Desde criança tenho uma grande paixão por viagens. Sempre que pude, gastei todas minhas economias em viagens… com ou sem dinheiro, percorri o mundo...

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Great Ocean Road

A Great Ocean Road (também chamada de Surfcoast Highway) é uma das maiores atrações da Austrália. Minha ideia era alugar um carro e dirigir por ela, mas infelizmente eu esqueci a carteira de motorista em casa. Portanto, decidi pegar um tour. O lado bom é que não precisaria me preocupar com mapas ou com dirigir (aqui exige um pouco de esforço pois é mão inglesa). O lado ruim é que temos paradas rápidas em cada lugar, é um fast-tour: sai do ônibus, faz a foto, volta pro ônibus, segue o passeio…

A estrada foi construída entre 1919 e 1932 pelos soldados que voltaram da I Guerra Mundial da Turquia (O memorial dos soldados me lembrou a viagem a Galipoli na Turquia). Nossa primeira parada foi Bells Beach, um ícone do surf australiano. Chegando lá nosso guia tocou áudio do filme Caçadores de Emoção, dirigido por Kathryn Bigelow, com Patrick Swayze e Keanu Reeves. Bells Beach é o lugar da onda gigantesca do final do filme...

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Sydney Opera House – Natalie Cole

Uma noite na Sydney Opera House é um “must” na cidade. Fui ver Natalie Cole com a Sydney Symphony Opera House. Adorei… boa música e um lugar lindo.

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Tallinn


Na chegada em Tallinn, o dia estava chuvoso e frio, fomos tomar um café pelo centro e caminhar um pouco pela parte histórica. Fiquei impressionada com a quantidade de turistas, apesar da chuva. Caminhávamos pelas ruas estreitas com grupos de ingleses, alemães, espanhóis. Todos com suas jaquetas de chuva e câmera fotográfica. Lugares com muitos turistas, especialmente grupos, me deixam claustrofóbica. Era como se estivéssemos na Disneylândia visitando centros históricos organizados, tinha até um trenzinho que levava para dar um volta pelo centro.

Eu passei boa parte dos dias em palestras do congresso. Minha mãe passeou pela cidade e foi a lojas de souvenir. Descobrimos que a cidade não é sempre lotada de turistas, são apenas horários que os grupos invadem o centro. No meu entendimento, deve ser o horário que os cruzeiros param ali por algumas horas. O centro pode ser muito bonito e agradável, principalmente pela noite e horas de pouco turismo.

Fomos a uma festa numa ...

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Varsóvia

Em Moscou conheci um casal espanhol que não haviam gostado de Varsóvia, disseram que a cidade era muito moderna com prédios sem graça. Eu, ao contrário, adorei. Acho que para gostar ou não de um lugar depende muito das expectativas que se tem e também da experiência pessoal ai. Embora estivesse sempre nublado e eu não podia fotografar, passei bons momentos na cidade. Achei as pessoas bem educadas, muitos falavam inglês, não tive grandes problemas de comunicação e achei lindo o centro antigo. Para mim, não tinha nada de moderno ali, era como uma tranqüila pequena cidade.

No primeiro dia, fui ver uma sinfonia do Festival de Mozart no Palácio Real. Valeu não só pela música mas também pelo lugar, uma sala toda dourada com lustres enormes, parecia que tinha voltado no tempo mais de cem anos. Outro dos meus programas culturais foi ver um filme brasileiro com legenda em polaco. Fui ver “Abril despedaçado” de Walter Salles...

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Salta

Cheguei em Salta já tarde da noite. Saí para comer alguma coisa e quando voltei ao albergue fiquei sabendo que havia tertúlia musical no terraço. Subi um pouco para escutar a música. Bem diferente da música produzida no sul da Argentina, pois tem grande influência indígena, se parece um pouco mais com as músicas bolivianas e peruanas. Muito boa.

A cidade me fez lembrar um pouco o sul do Brasil, o tipo de estrutura, tipo de vegetação, estilo de vida. Fui voltando para casa aos poucos. Já não estava mais em um mundo diferente, exótico.

Aqui as pessoas reclamam muito da situação do país. O problema econômico da Argentina é facilmente visível nas ruas, sem nem ao menos falar com as pessoas. É só ver o grande número de restaurantes e lojas vazias. As greves e manifestações também são freqüentes, em quatro dias que estive em Salta, passei por duas manifestações na região de Jujuy. O preço de tudo na Argentina é muito caro comparado com qualquer outro país da América do Sul...

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