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Berlim subterrâneo: torre antiaérea

vistaTorre2Através da Lenara Verle, minha guru pra programas culturais em Berlim, fiquei sabendo dos tours organizados pela Berliner Unterwelten.  É um associação dedicada a tours pela história subterrânea da cidade. O outono chegou e este é o último mês do “Tour 2 – Vom Flakturm zum Trümmerberg” antes da chegada do frio. Nos horários que eu podia fazer o tour, só tinha em alemão, então, convidei Lenara para me acompanhar pelo passeio nesta torre antiaérea. Afinal, meu alemão é razoável, mas o dela, ótimo. Vejam o relato de Lenara abaixo.kb14_m2840

 aspas_abremAcompanhei o Errante em uma tour por uma torre anti-aérea em ruínas no parque Humboldthain. A tour faz parte da programação da associação “Berlim Subterrâneo“. É uma associação independente que pesquisa bunkers, túneis, esgotos, redes de correio pneumáticos, e muitas outras estruturas subterrâneas associadas à história de Berlim...

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Oslo


Oslo foi nossa última parada. Chegamos pela tarde e fomos a uma casa que aluga quartos para turistas. O lugar assustou um pouco, era muito longe do centro, parecia zona rural, só se via o verde em volta. Não era bem a idéia de turismo urbano que tínhamos. Parecia um lugar de casas de fim de semana. Mas no final do dia vimos que não, desceram do trem muita gente, ou seja, pessoas moravam ali sempre e não só nas férias. Ficamos imaginando como seria morar neste lugar no inverno, tudo muito quieto, sem vida e, além do mais, neve por todo lado. No segundo dia, mudamos para um hotel no centro da cidade.

Em Oslo, visitamos o porto, um lugar lindo para no final da tarde ver o pôr do sol e os barcos. Passeamos também pelo Vigeland Park: maravilhoso. Um parque com aproximadamente 200 esculturas do famoso artista norueguês, Gustav Vigeland. As esculturas, em granito e bronze, são homens, mulheres e crianças nus que formam posições de movimento com grande harmonia...

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Helsinque

Chegamos em Helsinque num dia chuvoso, cinza. Caminhamos um pouco pelo centro da cidade, paramos num café para comer algo e fui a minhas palestras do ISEA2004. Minha mãe ficou passeando pelo centro e fotografando. No final da tarde, era a inauguração da exposição da ISEA no Kiasma (Museu de Arte Contemporânea). Ai encontramos meus amigos espanhóis que estavam exibindo uma obra e mostrei a minha mãe um pouco de arte eletrônica. Os dias seguintes foram um mescla de ir a palestras e caminhadas para conhecer a cidade. Sempre que havia sol dava uma escapada da conferencia para fotografar e caminhar pelos pontos turísticos.

A cidade é organizada e ao mesmo tempo fria. Dá sempre a impressão de que está faltando algo. Segundo minha mãe, é porque faltava um centro histórico pequeno como em outras cidades da Europa. Em Helsinque tudo era amplo e não dava a sensação de um lugar aconchegante.

Uma coisa que nos chamou a atenção foi o enorme número de cabeleireiros pela cidade...

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Tallinn


Na chegada em Tallinn, o dia estava chuvoso e frio, fomos tomar um café pelo centro e caminhar um pouco pela parte histórica. Fiquei impressionada com a quantidade de turistas, apesar da chuva. Caminhávamos pelas ruas estreitas com grupos de ingleses, alemães, espanhóis. Todos com suas jaquetas de chuva e câmera fotográfica. Lugares com muitos turistas, especialmente grupos, me deixam claustrofóbica. Era como se estivéssemos na Disneylândia visitando centros históricos organizados, tinha até um trenzinho que levava para dar um volta pelo centro.

Eu passei boa parte dos dias em palestras do congresso. Minha mãe passeou pela cidade e foi a lojas de souvenir. Descobrimos que a cidade não é sempre lotada de turistas, são apenas horários que os grupos invadem o centro. No meu entendimento, deve ser o horário que os cruzeiros param ali por algumas horas. O centro pode ser muito bonito e agradável, principalmente pela noite e horas de pouco turismo.

Fomos a uma festa numa ...

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Karlsruhe

Já na chegada em Karlsruhe fui conhecer o ZKM Zentrum für Kunst und Medientechnologie e visitei o Medienmuseum. Para mim foi impressionante pois tive a oportunidade de ver obras de arte eletrônica que conhecia somente por livros. Trabalhos como os de Christa Sommerer, Laurent Mignonneau, Bruno Cohen, Jeffrey Shaw, Hermen Maat por livro realmente não é nada comparado com a experiência de tocar e interatuar.

Caminhei pelo centro da cidade. Lotado de lojas, cafés, muita gente caminhando pelas ruas, lembrou-me um pouco Brasil. A arquitetura é moderna, tem ruído e movimento de pessoas. Um dos pontos turísticos importantes da cidade é o Schloss Karlsruhe (palácio). Construído no século XVIII por Karl Wilhelm, hoje hospeda o museu Badisches Landesmuseum im Schloss. Aqui, pude ver um pouco de como foi a vida no palácio, apreciar a arte e subir na torre para ter uma vista geral da cidade. Perto do palácio está o Staatliche Kunsthalle Karlruhe, outro museu de arte da cidade...

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Weimar

Weimar me lembrou um pouco Leipzig, parece que as duas cidades têm muita coisa em comum, além de Goethe, é claro. Caminhei pelo centro histórico, também chovia. Aproveitei, então, para tomar café e ler sobre o lugar.

Para conhecer um pouco da história da cidade visitei a Weimar Haus – das Geschichtserlebnis. É um museu com visita guiada toda automatizada. Vão-se abrindo portas para diversos cenários com bonecos de cera, vídeos e luzes. Um áudio explica a história do lugar.

Outros dois museus importantes da cidade é Goethes Wohnhaus e Bauhaus Museum. A casa de Goethe estava lotada, deveria ser dia de visita de escolas. É um recorrido sobre as diversas peças do lugar onde o escritor viveu. O museus de Bauhaus não era muito grande, esperava mais, pareceu-me um pouco repetido do que havia visto no museu de Berlim.

Para finalizar minha rápida visita a Weimar, comi num restaurante Thai. Nostalgia, comida com leite de coco que me lembrou Brasil.

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Leipzig


Cheguei em Leipzig domingo pela manhã. Como estava chovendo, um dia um pouco nostálgico, passei um bom tempo em um Frühstücksbuffet. Comi muito e voltei para o hotel para uma cesta. Era um dia perfeito para relaxar.

Logo, caminhei pelo centro da cidade, as vezes, o sol se arriscava a aparecer um pouco. O centro histórico é bonito, com edifícios antigos, cafés e lojas. Leipzig é uma cidade com um passado de intelectuais e arte, aqui morou personalidades como Goethe e Bach. Hoje, parece ser um centro estudantil. Foi uma das poucas cidades européias que vi gente se beijando nas ruas. Até me chamou a atenção pois tinha a idéia dos alemães frios que não beijam quando estão em público. Talvez fossem turistas…

Visitei o Museu do Bach. Não é muito grande, tem algumas imagens da época, partituras de música e um handset com explicações em inglês sobre sua vida e obra...

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Berlim – mais 3 semanas de aulas

As seguintes semanas do curso de alemão foram com aulas pelas manhãs. Longas caminhadas pela cidade pela tarde, museus, parques, zoo, aquário, café, praia, feirinhas… E pelas noites: bares, cinema, orquestra, música ao vivo, festival de dança… Foram umas férias de verão bem culturais e com grandes amigos.

Segunda Semana

Terceira Semana

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Dresden

Com mais 3 colegas do curso de alemão peguei um trem para Dresden. Usamos o bilhete de final de semana (Schönes Wochenende Ticket) que é super barato e pode ser usado por até 7 pessoas somente em trens regionais. A viagem foi divertida, rimos muito durante todo o percurso. Caminhamos pela cidade, é linda, lembra Praga ou Budapeste. Adoro cidades com rio ou mar.

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Berlim – primeira semana


A primeira semana em Berlim foi uma adaptação a nova rotina que durará um mês. Sempre gostei de rotinas em cidades que não são as que vivo, é como ficar íntimo de um lugar por um tempo.

Comecei com as aulas de alemão pelas manhãs, e tardes e noite para conhecer a cidade, ver amigos e visitar museus. Logo nos primeiros dias, encontrei com Thomas, Lorena e Kai para uma cerveja no Mitte. Thomas tinha conhecido na Bolívia em 2001, Lorena conheço de Barcelona, Kai é seu amigo. Aproveitamos a noite quente em Berlim para sentar ao ar livre num bar e falar de viagem, já que todos, logo, estaríamos viajando. A conversa foi uma mistura de espanhol com inglês salpicando palavras de alemão e português.

Visitei com Lorena o Museu do Muro (Haus am Checkpoint Charlie), achei um pouco desorganizado, parecia exposição de colégio, uma grande quantidade de fotos e recortes de jornal pendurados na parede. Já ao final melhorou um pouco, podia-se notar uma certa organização...

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