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Melaka (Malacca)

Passamos somente dois dias em Melaka mas deu vontade de ficar mais… A cidade é uma mistura de culturas, etnias e religiões. Sendo um importante porto do sudeste da Ásia, sofreu diversas invasões (Portuguesa, Inglesa, Holandesa…). E isto enriqueceu sua cultura.

Logo no primeiro dia formos ver a festa nas ruas para comemorar a nomeação da cidade como “World Heritage Site of UNESCO”. Depois caminhamos pela cidade, achei linda a vila holandesa. A noite fica agitada com a feirinha no Chinatown, é lotada de barraquinhas vendendo todo tipo de comida e quinquilharias chinesas. No final da rua da feirinha, está um dos mais badalados cafés da cidade, o Geographér Café, um lugar aconchegante com livros, verde, música ao vivo. E eu, uma viciada por mapas, mídia locativa e geografia, já gostei do local só pelo nome.

No dia seguinte, passeamos para conhecer melhor o lugar, comemos muito bem num restaurante japonês local e fomos fazer massagem...

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Chiang Mai


Chegamos em Chiang Mai durante o Festival Yi Peng, ou também chamado Festival Loy Kratong. Tinha lido antes da viagem sobre festivais no país e tentamos encaixar este na nossa viagem. O festival é baseado no calendário lunar, é comemorado durante a lua cheia do 12ª mês do ano.

No hotel, conhecemos uma família tailandesa (Pracha, Jam e Gik) que nos levou para jantar e nos contou muito sobre sua cultura e o festival. Junto com eles, compramos “Krathong”: são como pequenas oferendas feitas de flores onde se coloca uma vela e um incenso. Estas são colocadas no rio como oferenda para a mãe água e pedido de desculpas por poluir as águas. Colocamos nossas oferendas no rio Ping em frente ao hotel. Também fizemos alguns pedidos para que o rio leve. Outros símbolos do festival são as lanternas de papel que sobem com o calor do ar quente...

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Tallinn


Na chegada em Tallinn, o dia estava chuvoso e frio, fomos tomar um café pelo centro e caminhar um pouco pela parte histórica. Fiquei impressionada com a quantidade de turistas, apesar da chuva. Caminhávamos pelas ruas estreitas com grupos de ingleses, alemães, espanhóis. Todos com suas jaquetas de chuva e câmera fotográfica. Lugares com muitos turistas, especialmente grupos, me deixam claustrofóbica. Era como se estivéssemos na Disneylândia visitando centros históricos organizados, tinha até um trenzinho que levava para dar um volta pelo centro.

Eu passei boa parte dos dias em palestras do congresso. Minha mãe passeou pela cidade e foi a lojas de souvenir. Descobrimos que a cidade não é sempre lotada de turistas, são apenas horários que os grupos invadem o centro. No meu entendimento, deve ser o horário que os cruzeiros param ali por algumas horas. O centro pode ser muito bonito e agradável, principalmente pela noite e horas de pouco turismo.

Fomos a uma festa numa ...

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Inti Rayme

Inti Rayme, a festa inca mais popular, festeja o solstício de inverno. Comemorada no dia 24 de junho, a festa começa uns dias antes com desfiles, ensaios, música e bebida. A cidade estava lotada, gente que veio dos povoados vizinhos e muitos turistas estrangeiros.

No domingo, 24 de junho, as comemorações começam pela manhã, em Qorikancha (templo do sol), no centro da cidade. Os Chaskis (mensageiros incas) anunciam o início da festa. Tem música, desfile e no final aparece o Inca que saúda o sol e convida a todos para participar da cerimônia. Dali todos vão até a Plaza de Armas com o desfile, os músicos e o Inca.

A parte mais importante da cerimônia acontece à tarde nas ruínas de Saqsaywaman. Vários povoados indígenas são representados com suas danças e vestimentas. Todos vêm para festejar ao deus Sol. O ritual envolve danças, música, sacrifício...

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Cusco – Corpus Christi

Programei para chegar em Cusco um dia antes do feriado de Corpus Christi. A cidade já estava em festa, comemorações aconteciam na Plaza de Armas. Encontrei com amigos ingleses para comer alguma coisa e à noite fiquei lendo no hotel, pois estava cansada.

No dia seguinte, acordei cedo para ver as festividades. Sentei nas escadas da catedral junto com uma enormidade de peruanos. Como é uma festa local, não tinha muito turista estrangeiro. Fiquei observando as pessoas transitarem: vendedores de gelatina, de refrigerante, de chocolates, e também de folhetos explicando a história dos santos.

Santos de igrejas vizinhas vêm no dia anterior “dormir” na catedral para dali saírem em desfile pela cidade. Após o desfile voltam à catedral e, depois de alguns dias, retornam à sua igreja de origem...

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Lima – Futebol e Eleição

Cheguei em Lima no fim de semana da eleição presidencial, data importante para a política do país. A cidade estava cinza e fria. Pensava na mesma latitude no Brasil, costa atlântica, como deveria estar quente e ensolarado.

No sábado, tinha combinado de encontrar com duas amigas inglesas para vermos o jogo de futebol Peru – Equador. A ideia era torcer para o Equador, elas porque tinham morado um tempo lá e adquiriram certo carinho pelo país, eu porque achava que mereciam, afinal nunca tinham estado num mundial antes, desta vez estavam indo bem, talvez cheguem à classificação. Estava em Quito quando Equador ganhou do Paraguai, foi uma festa enorme nas ruas, tudo parou, todos com camisetas da seleção, caras pintadas. Pensando também na parte história, nas guerras de fronteira, o Equador sempre perdeu para o Peru, por ser um país menor e mais fraco. Eles merecem ganhar uma vez, nem que seja no futebol.

Assistimos a partida num dos restaurantes populares do centro, comendo ...

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