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Gruta do Lago Azul e Bonito Aventura

Depois de 24 horas de viagem, cheguei cansada em Bonito. Passei a tarde na piscina do hotel tomando um pouco de sol, algo que pode ser precioso quando se vive na Europa.

No segundo dia pela manhã, fui visitar a Gruta do Lago Azul a 18km da cidade. Peguei um moto-táxi para chegar lá, quem me levou foi Edson. Ao chegar juntei-me a um grupo de estudantes de Dourados (MS). Foi engraçado a curiosidade deles em relação a mim. Acho que todos (um a um) me perguntaram: “moça, de onde você é?” Outros ainda perguntaram: “veio do sul só para fotografar a gruta?” Acho que já estava um pouco desacostumada desta curiosidade brasileira, de pessoas desconhecidas que te abordam e perguntam coisas.

A gruta é linda. Depois de descer uns 400 metros chegamos no lago “azul”. A água é cristalina, pode-se ver cada pedra do fundo. Gostei de observar o suspiro de todos: “Que lindo!”, “É azul mesmo”, “A água é muito limpa!”.

O passeio da tarde foi em Bonito Aventura, uns 4km de distância da cidad...

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Efes

Recomendada por uma amiga alemã, decidi visitar as ruínas de Efes. A cidade mais perto é Selçuk. Dormi uma noite aí e pude perceber que eles estão bem preparados para o turismo. Toda vez que eu perguntava informações nas ruas, eles respondiam com simpatia. Muitos falavam inglês, sinal de que estão acostumados com turistas estrangeiros.

Acordei cedo para conhecer as ruínas. O dia estava feio, nublado… Seria um dia difícil, como fotografar pedras sem volumes e sombras? Dias cinzas sempre me deixam um pouco triste.

Caminhei pelas ruínas sem guia, a cada momento parava e escutava o guia de um grupo de turistas. Algumas vezes ouvia as explicações em inglês, outras em francês ou espanhol, e até um grupo de portugueses encontrei. Brasileiros infelizmente não. Alemão também havia muito mas como não entendo, seguia para encontrar o próximo grupo...

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Pamukkale


Pamukkale é um lugar interessante visualmente, de longe se vê uma montanha branca, como se fosse um topo congelado. São terraços brancos que foram formados por águas termas ricas em bicarbonato de cálcio. Ao escorrer, a água deposita dióxido de carbono no solo. Este vai criando formas brancas incríveis. Cientistas dizem que estes terraços começaram a ser formados uns 14 mil anos atrás. O nome Pamukkale significa castelo de algodão em turco. Para eles a montanha se parece com um grande castelo feito de algodão, para mim parecia gelo, uma montanha congelada.

No mesma lugar há ruínas de uma antiga cidade. Visitei o anfiteatro que fica atrás dos banhos termais. O lugar era meio abandonado, descuidado. Parecia que um pedaço de história havia sido deixado de lado, estava sendo esquecido. Infelizmente não encontrei muita informação sobre esta ruínas.

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Istambul


Mais uma vez cheguei de viagem com dor de garganta. Como estava cansada dormi quase toda a manhã e pela tarde saí para conhecer um pouco da cidade. Almocei e custava 7 milhões, percebi que seria difícil acostumar-me com o grande número de zeros nos bilhetes de liras turcas. O garçom do restaurante me disse para ter cuidado e não ser enganada, segundo ele, é comum passar a perna nos turistas que não entendem bem o dinheiro. Perguntei se deveria ter cuidado com ele. Respondeu: “Eu não, me refiro aos outros. Eu sou honesto.”

Visitei a Aya Sofia, uma igreja construída em 532 e que durante anos foi uma das maiores do mundo. Houve épocas em que seus mosaicos foram cobertos pois o Islamismo proibia as imagens. Hoje funciona como um museu. O lugar é impressionante…

Depois fui conhecer o Blue Mosque, uma mesquita construída em princípios do século XVII. Com suas torres e duomos, esta mesquita é a mais famosa de Istambul...

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Gallipoli/Gelibolu

Fui convidada por uma agência para fazer um tour a Gallipoli (Gelibolu em turco), eu iria com mais duas australianas. Saímos cedo pela manhã já que o lugar é longe. Depois de umas duas horas de viagem paramos para um café e seguimos mais uma hora até Gallipoli. Paramos rapidamente na pequena cidade, vimos o porto e seguimos viagem para visitar o museu da guerra.

Esta área é conhecida como um bom lugar de defesa da Turquia, é uma península de onde se regula a entrada de barcos. O evento histórico mais importante foi durante a primeira guerra mundial quando os ingleses enviaram tropas Australianas e Neozelandesas (Anzac – Australian and New Zeland Army Corps. Ao desembarcar no lugar errado, estes foram massacrados pelos turcos que esperavam no alto da colina.
Para mim o mais interessante daqui é a quantidade de monumentos, cemitérios e museus comemorativos da primeira guerra. A cada 10 ou 20 km há um monumento explicando um pouco da guerra...

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Bratislava

A visita a Bratislava foi rápida, somente dois dias mas já pude ter uma noção do lugar. Gostei pois não haviam tantos turistas. O centro antigo é pequeno, cheio de restaurantes e bares. Caminhei pelas pequenas ruas, mas os dias estavam nublados, não pude fotografar muito. Ao mesmo tempo, achei as pessoas hospitaleiras. Falavam sorrindo, parecia que estavam satisfeitas com os turistas. Um dia não tinha moeda para pagar o trem e uma garota pagou para mim, não quis aceitar meu dinheiro.

Ao lado do Danúbio está o antigo castelo. É bem mais modesto que o de Praga mas se tem uma ótima vista da cidade. Aqui sim pude ter uma idéia da Eslováquia comunista. Do alto do morro onde fica o castelo se pode ver quase toda a cidade. Dá para “apreciar” os edifícios todos iguais do outro lado do rio. São muitos, vários retângulos iguais, parecem até de brinquedo pelo simetrismo.

Fiquei pouco tempo mas gostei da cidade. Parece que deu para sentir um pouco o lugar...

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Viena e arredores

viena
Decidi ir a Viena para visitar uma prima, Lúcia, que está fazendo pós-doutorado. Na chegada, ela me sugeriu o passeio do dia seguinte, ir em bicicleta pelos pequenos povoados perto de Viena. Parecia que tinha lido meus pensamentos, estava cansada de cidade, de gente, de monumentos, de museus, seria maravilhoso passar um dia andando de bicicleta perto da natureza.

De Viena pegamos um trem até Tulln onde encontramos com suas colegas de trabalho e pegamos as bicicletas. De lá fomos em trem até Melk. Pedalamos até Spitz onde paramos para almoçar. Depois seguimos a Krems, passamos por pequenas vilas, por vinheiros, por árvores de maçã, ameixa, damasco… No caminho paramos em Dürstein para apreciar a paisagem. Terminamos o passeio em Hadersdorf, num Heuriger, onde tomamos um vinho local. Foi incrível ver como eles estão preparados para ciclismo. Há estradas de bicicleta por toda Áustria...

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Praga

praga
A minha visita a Praga foi um pouco decepcionante. Tinha ouvido muitas histórias de amigos que visitaram a cidade anos atrás. Já na chegada na estação de trem vi que a cidade tinha mudado, as placas estavam todas em checo e inglês: já estavam preparados para o turismo.

Nos três dias que passei na cidade me impressionou o número de turistas, eram ônibus e mais ônibus de turismo. Caminhando pela cidade todo o tempo encontrava com grupos enormes de japoneses, americanos, italianos, espanhóis e brasileiros. Havia horas que se via mais de duzentas pessoas na frente do relógio astronômico.

Quase todos os restaurantes tinha o cardápio em inglês e checo, alguns até em 4 ou 5 idiomas. Os preços também eram diferentes para turistas. Caminhar pelas ruas do castelo também estava claustrofóbico, grupos de turistas por toda a parte. Acho que é um dos lugares mais turísticos que visitei em minha vida, e já viajei por uns 30 países...

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Berlim

A chegada em Berlim foi ótima, já no primeiro dia encontrei um amigo, Pepe, e fomos ao parque. O domingo foi piquenique no Tiergarden com seus amigos ingleses, australianos, americanos, bolivianos… só faltaram os alemães.

Depois, caminhamos até o Reichstag para ter uma vista geral da cidade. Aqui, o que mais me impressionou foi a quantidade de gruas, as vezes contava 5 ou 8 juntas. Nesta hora se vê que Berlim é uma cidade em construção. Comentava com meu amigo toda vez que via uma grua ou edifício em construção, ele não se impressionava tanto. Acho que quando as pessoas moram aqui já estão acostumadas a ver construções que se tornam indiferente a quantidade.

Caminhamos também pela Unter den Linden até a catedral de Berlim e a ilha dos museus. A cidade estava calma, era domingo e não tinha muita gente na rua. Um sensação um pouco estranha, a rua larga com edifícios grandes e bonitos: um vazio.

No dia seguinte, pela manhã, caminhei pelo Mitte, um bairro que ficava...

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Varsóvia

Em Moscou conheci um casal espanhol que não haviam gostado de Varsóvia, disseram que a cidade era muito moderna com prédios sem graça. Eu, ao contrário, adorei. Acho que para gostar ou não de um lugar depende muito das expectativas que se tem e também da experiência pessoal ai. Embora estivesse sempre nublado e eu não podia fotografar, passei bons momentos na cidade. Achei as pessoas bem educadas, muitos falavam inglês, não tive grandes problemas de comunicação e achei lindo o centro antigo. Para mim, não tinha nada de moderno ali, era como uma tranqüila pequena cidade.

No primeiro dia, fui ver uma sinfonia do Festival de Mozart no Palácio Real. Valeu não só pela música mas também pelo lugar, uma sala toda dourada com lustres enormes, parecia que tinha voltado no tempo mais de cem anos. Outro dos meus programas culturais foi ver um filme brasileiro com legenda em polaco. Fui ver “Abril despedaçado” de Walter Salles...

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