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Berlim

A chegada em Berlim foi ótima, já no primeiro dia encontrei um amigo, Pepe, e fomos ao parque. O domingo foi piquenique no Tiergarden com seus amigos ingleses, australianos, americanos, bolivianos… só faltaram os alemães.

Depois, caminhamos até o Reichstag para ter uma vista geral da cidade. Aqui, o que mais me impressionou foi a quantidade de gruas, as vezes contava 5 ou 8 juntas. Nesta hora se vê que Berlim é uma cidade em construção. Comentava com meu amigo toda vez que via uma grua ou edifício em construção, ele não se impressionava tanto. Acho que quando as pessoas moram aqui já estão acostumadas a ver construções que se tornam indiferente a quantidade.

Caminhamos também pela Unter den Linden até a catedral de Berlim e a ilha dos museus. A cidade estava calma, era domingo e não tinha muita gente na rua. Um sensação um pouco estranha, a rua larga com edifícios grandes e bonitos: um vazio.

No dia seguinte, pela manhã, caminhei pelo Mitte, um bairro que ficava...

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Varsóvia

Em Moscou conheci um casal espanhol que não haviam gostado de Varsóvia, disseram que a cidade era muito moderna com prédios sem graça. Eu, ao contrário, adorei. Acho que para gostar ou não de um lugar depende muito das expectativas que se tem e também da experiência pessoal ai. Embora estivesse sempre nublado e eu não podia fotografar, passei bons momentos na cidade. Achei as pessoas bem educadas, muitos falavam inglês, não tive grandes problemas de comunicação e achei lindo o centro antigo. Para mim, não tinha nada de moderno ali, era como uma tranqüila pequena cidade.

No primeiro dia, fui ver uma sinfonia do Festival de Mozart no Palácio Real. Valeu não só pela música mas também pelo lugar, uma sala toda dourada com lustres enormes, parecia que tinha voltado no tempo mais de cem anos. Outro dos meus programas culturais foi ver um filme brasileiro com legenda em polaco. Fui ver “Abril despedaçado” de Walter Salles...

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Klin – Museu do Tchaykovsky

Mais uma escapada de Moscou, desta vez queria ir a Klin pois havia lido que ai há um museu do Tchaykovisky. No albergue eles não sabiam informar nada: que trem tomar, quanto tempo levava, qual a freqüência, se o museu estava aberto todos os dias… Antes de ir a estação de trem passei num internet café para ver se conseguia algum informação. Nada. Os sites em inglês só diziam que há um museu em Klin, o que eu já sabia.

Foi um sufoco para tentar descobrir onde comprar o bilhete de trem. Depois de rodar toda a estação, perguntando a todos e mostrando um papel escrito Klin em russo, encontrei uma garota que falava inglês e me mostrou onde comprar o bilhete. Nunca acharia sozinha, tinha que passar por dentro de um bar para chegar na bilheteria.

Outro problema era saber quando descer do trem, muitas da paradas não tinham nome escrito ou só dava para ver o nome depois que o trem partia. Achei no trem um mapa das paradas e ia contando até chegar na minha...

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Moscou

 

Aqui o metrô também é bem decorado. As estações são decoradas com lustres enormes, mármore e estátuas. As escadas rolantes são menores que as de São Petersburgo. No primeiro dia, fui direto conhecer a praça vermelha, que, na verdade, não deveria ser assim chamada. O nome origina-se de uma palavra que, no antigo russo, significa bonita, mas, hoje em dia, também é usada para a cor vermelha.

Parei numa estação de metro longe e fui caminhando. Cada vez mais me impressiona o número de lojas de todas as marcas possíveis. Não consigo pensar em uma marca de roupa ou de artigos esportivos que não tenha uma loja em Moscou. As ruas, os trens do metrô, as passarelas subterrâneas estão cheias de propagandas. Realmente, não esperava tanto. Acho que eles são muito mais capitalistas que nós. E começaram a pouco tempo… Triste de ver…

No outro dia visitei o Kremilin...

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São Petesburgo

A chegada já foi uma atração. Pela primeira vez vi sol às onze e meia da noite. Infelizmente, não cheguei a ver o sol da meia noite (meu sonho de adolescente, desde o filme com Barishnikov). É difícil de ter uma boa noção de tempo por aqui, pois o dia não termina nunca. Escurece sempre depois da meia noite.

Construída em 1703, por Pedro, O Grande, a cidade é banhada pelo rio Neva e rodeada por canais. A idéia era ser a Veneza do norte, no entanto, se parece mais com Paris. Acho que pelo tamanho e amplitude dos edifícios e monumentos. No próximo ano, será festejado o aniversário de 300 anos da cidade. Por essa razão quase todos os monumentos, teatros, museus e igrejas estão em reformas. Com certeza não é uma ótima época para fotografar as atrações turísticas. Pelo que dizem, as comemorações serão grandes. Talvez uma boa idéia seja visitar a cidade em maio de 2003.

Quanto ao idioma, esqueça o inglês...

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São Petersburgo e Peterhof

Um dos lugares mais incríveis daqui é o metrô. A descida para a estação é numa escada rolante enorme, a mais longa e íngreme que vi em minha vida. A decoração é toda anos 50. Tem algumas estações que são totalmente fechadas, não como a estação transparente da nova biblioteca de Paris, mas toda escura. Não se vê nada. Só quando abrem as portas de ferro é que aparece o trem. Lembra um pouco o filme “Cubo”, dá uma sensação de claustrofobia. As paredes tem uns 70 cm de largura. Disseram-me é por segurança, que estas estações estão em baixo do rio e pela pressão precisam ter paredes espessas e portas de ferro.

Decidi conhecer Peterhof, um palácio com jardins e dezenas de fontes. Se comparei antes São Petersburgo com Paris, Peterhof é a versão Versalhes. Depois de uma hora esmagada num ônibus, cheguei ao palácio. A fila para entrar no museu era enorme, lembrei o que é viajar pela Europa no verão. Passei algumas horas caminhando pelos jardins...

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Quebrada de Humahuaca

Resolvi fazer o tour à Quebrada de Humahuaca. Saímos cedo, o dia estava frio e com muita neblina. Depois de quase duas horas de viagem, visitamos a cidade de Pucamamarca: ruas com casas estilo colonial e feira de artesanato. O melhor do lugar é a vista dos morros coloridos ao redor da cidade. De lá, seguimos para Tilcara onde visitamos as ruínas, Pucara, e o ¨Museo Arqueológico¨. Pucara foi toda reconstruída a partir das escavações feitas no local. Em meio aos muros de pedras cresce um grande número de cactos.

Nossa próxima parada foi Humahuaca. A cidade possui um grande monumento em homenagem ao herói indígena da independência, Diego, também, algumas lojas de artesanatos e restaurantes. Pode-se perceber nas pessoas grandes traços indígenas e, por estar perto da fronteira com a Bolívia, influência de sua cultura.

Na volta, paramos em Uquia para visitar uma pequena igreja com pinturas e objetos em ouro...

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Potosí

Gostei da cidade de Potosi, embora algumas pessoas não tivessem me falado muito bem. A arquitetura colonial é marcante no centro da cidade. No primeiro dia fui conhecer a Casa de la Moneda, uma das visitas guiadas mais bem organizadas de toda a viagem. Eles mostram um pouco da pintura colonial e sacra da época. Depois conhecemos como eram feitas as moedas. Desde as primeiras fôrmas, quando todo o trabalho era manual, feito por escravos. O trabalho mecânico, com enormes máquinas puxadas por mulas, e também o processo elétrico com máquinas que funcionavam com motores. No museu, também existe uma sala expondo objetos de estudo de antropólogos e arqueólogos. Pode-se ver múmias, cerâmicas e tapeçaria.

No segundo dia, resolvi conhecer uma das minas do famoso Cerro Rico...

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Copacabana e Lago Titicaca

Depois de várias semanas trancando as estradas para Copacabana, os campesinos resolveram liberar a passagem por 10 dias, em fase de negociação. Cheguei na cidade no final da tarde, larguei a mochila no hotel e fui ver o por do sol no lago Titicaca. Lindo, relaxante…

No dia seguinte, fiz um passeio de barco pelas ilhas. Primeiro visitamos a parte norte da Isla del Sol, 2 horas e meia de barco. Tínhamos 2h para conhecer o local, o que era muito pouco. Teria que caminhar rapidamente até as ruínas, ou aproveitar a paisagem fotografando e não ver tudo. Optei pela segunda opção, não ver tudo.

Dali fomos de barco até a parte central da ilha, onde há um museu etnológico. Completa perda de tempo. O museu não tinha quase nada e ficamos 45 minutos no barco para chegar lá. Depois, mais uma hora de barco até a Isla la Luna. Apenas caminhamos rapidamente até as ruínas, fotografamos e já era hora de voltar. Agora o barco voltaria a parte sul da Isla del Sol...

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La Paz – Cultura

Quando estou viajando e fotografando quase sempre evito cidades grandes. Acho que todas se parecem, não importa em que parte do mundo estão. Nesta viagem estou aproveitando os dias nas grandes cidades para trabalhar no site, sempre tem os melhores Internet Cafés e, também, para fazer programas culturais.

Resolvi conhecer alguns museus, primeiro visitei o Museo de Etnografia y Folklore. Fica num antigo prédio no centro da cidade, mostra algumas culturas indígenas com maquetes, mapas, objetos e vídeos. Possui também uma videoteca onde as pessoas podem ver e comprar os vídeos. Comprei um livro bem interessante sobre as lendas e mitos populares da Bolívia.

O próximo foi o Museo Nacional del Arte, também, no centro e não muito grande. O melhor da visita foi a exposição do trabalho de uma artista plástica boliviana chamada Ines Cordoba. Havia várias salas com seu trabalho que, ao meu ver, os melhores eram os feitos com metal...

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