Fernando de Noronha

Era a segunda vez que visitava a ilha. Para lembrar de tudo, fiz um passeio de buggy com Cinara, Carlos Alberto e José Carlos, que conheci no avião. O guia, Bruno, mostrou os principais pontos da ilha. Começamos pela ponta chamada AirFrance, que, segundo Bruno, foi o local onde aterrizou um avião da empresa. Nas proximidades, visitamos o “Buraco da Raquel” e “Enseada da Caieira”. Seguimos para a Baia do Sueste, onde fizemos mergulho livre. Este é o lugar conhecido por ter tartarugas, além de vários peixes pequenos. Vimos 3 tartarugas. Já voltando a praia, o guia me cutucou para mostrar um pequeno tubarão que estava a nosso lado. Quando olhei, ele já se ia.

Depois do banho de mar, caminhamos nas trilhas da Baia dos Golfinhos, Baia do Sancho e Baia dos Porcos. Lá de cima se tem uma vista maravilhosa das ilhas Dois Irmãos, cartão postal da ilha. Como estava muito quente, era hora de entrar na água outra vez. Seguimos, então, para Praia de Atalaia. A praia, que tem o número de entrada de pessoas controlada pelo Ibama, é o melhor lugar para mergulho livre. Parece um aquário gigante de águas rasas. Depois, paramos um pouco na Praia do Leão e acabamos o tour no Forte do Boldró para ver o pôr do sol, segundo eles o mais bonito do Brasil.

As três manhãs seguintes fiz mergulho autônomo, uma das razões de visitar a ilha. Mergulhamos na Ressurreta, em Cagarras, na Cordilheiras, na Ilha do Meio, na Caverna da Sapata e na Laje dos Dois Irmãos. O primeiro dia de mergulho impressionou, pois vimos tartaruga, tubarão, arraia e uma quantidade de peixes. Os mergulhos seguintes não deixaram para menos lagostas, arraias, tubarões, moréias, peixes pequenos e, ainda, entramos em cavernas. No segundo dia de mergulho, tive problemas com o flash. A tomada que tinha recarregado não funcionava, só descobri mergulhando, pois depois de 5 fotos já não tinha mais bateria, perdi algumas oportunidades interessantes de fotos.

Nas tardes, aproveitava para caminhar pela ilha, visitei a Vila dos Remédios, Forte dos Remédios e o porto. No final do dia, o bolinho de Tubalhau com cerveja no museu do tubarão. Pelas noites ia na palestra do Ibama, onde todos aprendem sobre tubarão, tartarugas, golfinhos, polvos e o parque nacional.

Fiz um passeio de lancha para ver golfinhos, foi um passeio bem exclusivo, somente um casal e eu. Primeiro, navegamos um bom tempo com os golfinhos seguindo a lancha. Como estavam muito perto, deitei na proa da lancha e coloquei a câmera na água tentando qualquer fotos dos animais na água. Depois fizemos “aqua-sub”, a lancha nos puxou com cabos e pranchas. É uma ótima maneira de fazer mergulho livre, a navegação não é difícil, se pode imergir, subir e virar com facilidade. No final da tarde, pescamos com anzol para fazermos sashimi no barco. Pesquei o maior peixe, chamado Cabo Velho, mas jogamos de volta ao mar, é que o guia disse que não ser muito gostoso para comer.

No último dia, fiz a trilha da Atalaia e Caieiras. Éramos três gaúchas e o guia. Gostei de voltar a praia de Atalaia sem ninguém por perto, sensação de praia privada. Caminhamos contornado a ponta da ilha, pela areia, pedras e parando para tomar banho nas piscinas. Foi um ótimo encerramento dos dias em Noronha. Esta foi minha segunda visita a ilha e acho que voltarei.

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2 comments to Fernando de Noronha

  • Herivelton  says:

    Fiquei de água na boca só de ler. Na próxima me chama

    • karla  says:

      🙂

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