Varsóvia

Em Moscou conheci um casal espanhol que não haviam gostado de Varsóvia, disseram que a cidade era muito moderna com prédios sem graça. Eu, ao contrário, adorei. Acho que para gostar ou não de um lugar depende muito das expectativas que se tem e também da experiência pessoal ai. Embora estivesse sempre nublado e eu não podia fotografar, passei bons momentos na cidade. Achei as pessoas bem educadas, muitos falavam inglês, não tive grandes problemas de comunicação e achei lindo o centro antigo. Para mim, não tinha nada de moderno ali, era como uma tranqüila pequena cidade.

No primeiro dia, fui ver uma sinfonia do Festival de Mozart no Palácio Real. Valeu não só pela música mas também pelo lugar, uma sala toda dourada com lustres enormes, parecia que tinha voltado no tempo mais de cem anos. Outro dos meus programas culturais foi ver um filme brasileiro com legenda em polaco. Fui ver “Abril despedaçado” de Walter Salles. Era um cinema que mostra filme independente e não Hollyhoodianos.

Visitei o Palácio de Cultura e Ciência (Palace of Culture and Science). É o edifício mais alto da cidade. Construído nos anos 50, foi um presente da União Soviética para a Polônia. Pode-se subir ao trigésimo andar e ter uma boa vista da cidade. Na entrada, havia um exposição sobre futebol, este parece ser o esporte favorito dos polacos. Foi engraçado ver as pessoas pararem para vem as antigas camisetas to time brasileiro.

Também, vistei um pequeno museu de Chopin que expõe seu último piano. Mostra alguns desenhos, pinturas e informação sobre sua vida. Desta vez havia música nas salas, não precisei pedir para tocarem como fiz no museu do Tchaykovisky.

Passei os dias caminhando pelo centro antigo, pelas pequenas ruas. Sentava em qualquer lugar e ficava observando as pessoas passarem. Achei a cidade bem agradável e as pessoas simpáticas

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