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San Pedro Atacama

Nesta pequena cidade de San Pedro Atacama parece que é domingo todo o dia. Cedo de manhã, não se vê quase ninguém na rua, todos estão acordando calmamente. A eletricidade é somente durante o dia, começa às 8h da manhã e vai até à 1h da madrugada. Nos domingos e feriados começa às 10h da manhã. Nos meus primeiros dois dias na cidade, não havia luz nenhuma hora do dia, pois o gerador estava estragado.

Um ponto interessante na cidade é o vulcão Licancabur, de quase todo lugar se pode avistá-lo. Para mim funcionava como um imã, não importa onde eu estava, ficava sempre buscando por ele no meu olhar da paisagem.

Visitei Pukara de Quitor, a uns 3km da cidade. Pude ir a pé para conhecer. É uma ruína, acredita-se que um forte, construído no morro. No dia seguinte, aluguei uma bicicleta para ir até as ruínas de Tulor, a uns 11km da cidade. O caminho já foi uma parte interessante do passeio. Fui por uma pequena estrada de terra...

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Fronteira Bolívia – Chile

Ouvi dizer que, às vezes, o posto de imigração boliviana que fica na fronteira entre Bolívia e Chile está fechado. Para não ter problemas depois, decidi carimbar o passaporte para a saída da Bolívia no escritório da imigração em Uyuni. Aqui se paga 15 bolivianos para sair do país, nunca tinha visto isto antes…

Quando chegamos perto da fronteira, o grupo do tour se dividiu, alguns voltariam para Uyuni e outros pegariam o mini ônibus para San Pedro de Atacama. O ônibus parou na imigração boliviana, que estava aberta, para quem ainda não tinha carimbado o passaporte. Logo, seguimos para o Chile. Já na divisa se vê a diferença, a estrada que leva a San Pedro é toda asfaltada, ao contrário do caminho de terra do lado Boliviano.

Paramos na imigração e aduana Chilenas. Todos desceram do ônibus. Carimbamos o passaporte e fomos para uma sala onde revisam a bagagem. Havia uma mesa enorme, cada um colocou sua mochila e ficou esperando...

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Tour do Salar de Uyuni até o Chile

O tour começa em Colcachi, uma cidade na beira do salar que vive da exploração do sal. Vimos um pouco do processo de sal, a retirada, a secagem e o empacotamento. Depois visitamos os hotéis de sal. São hotéis todos construídos com blocos de sal: paredes, cadeiras, camas. Quando voltamos ao carro, este já não ligava mais. Tivemos que empurrar.

Seguimos até a Ilha Pescado, nome original era Inca Huasi, que significa ¨Casa dos Incas¨. Lá decidi ficar para passar a noite. Na ilha só vive um casal que cuida do lugar e dormi num quarto oferecido por eles. Já tinha conseguido com a Secretaria de Turismo de Uyuni uma permissão para dormir na ilha e fotografar. No dia seguinte, segui o tour com meu grupo. Voltamos a Uyuni para pegar o carro 4×4 e fomos dormir em San Cristobal. Um pequeno povoado do caminho.

No segundo dia, acordamos cedo pois teríamos umas 8 horas de viagem até a lagoa Colorada...

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Uyuni

Cheguei em Uyuni nos dias comemorativos da independência da Bolívia. A pequena cidade estava movimentada com o desfile. Fotografei um pouco até que um policial disse que era proibido fotografar o desfile, concordei mas continuei fotografando quando ele saiu. Depois veio outro, então, decidi parar.

Na cidade não tem muito o que conhecer, todos vão até ali para fazer tours nos salares (deserto de sal). Possui um bom número de hotéis e restaurantes, uma pequena igreja, algumas lojinhas e noites muito frias.

Um dos atrativos é o cemitério de trens. Uma caminhada de 20min. do centro da cidade leva a um lugar cheio de vagões, locomotivas, trilhos velhos. O interessante é que fica no meio do nada, se vê de longe no deserto.

Uyuni (2001)

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Sucre

Na chegada em Sucre, peguei um táxi com mais 3 pessoas para conhecer Tarabuco, a uns 65km de distância. Todo domingo a pequena cidade fica lotada de turistas e visitantes das redondezas aparecem para comprar e passear no mercado. Passamos umas três horas na pequena cidade de grande influência indígena e depois voltamos para Sucre. Acredito que Sucre seja uma das cidades mais ricas da Bolívia. Foi o lugar onde pude perceber um maior número de pessoas de classe média. É, também, onde moravam muitos dos espanhóis que exploravam as minas de Potosí.

Uma das atrações de Sucre é conhecer as pegadas de dinossauros. Estas ficam numa fábrica de cimento. As primeiras marcas foram descobertas há uns 14 anos, mas só começaram a estudar e preservar as pegadas há uns 7 anos . O tour é bem organizando, possui um caminhão que leva as pessoas para ver as pegadas em diferentes partes. O guia explica muito bem o local e fala um ótimo inglês e francês (uma raridade por aqui).

Outro...

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Chacaltaya e Valle de la Luna

Saímos cedo para visitar a famosa montanha Chacaltaya. É a estação de esqui mais alta do mundo (mais de 5000m de altura). No caminho até lá pode-se ver diversas montanhas nevadas e vulcões. Cada um deles tem uma lenda contada pelos índios. Na estação de esqui, estava muito frio e o vento era forte. Uma das companheiras de tour ficou no carro, não quis tentar subir até o topo.

Começamos a subir, lentamente, aos 5270m. Já na metade do caminho, eu não me sentia muito bem, tinha muito frio, um pouco de dor de cabeça e as pernas bambas. Fiquei com medo de escorregar, parei um pouco para fotografar e decidi descer.

Tomei um mate de coca no café da estação de esqui e fiquei apreciando a paisagem. Não tinha ninguém esquiando. Disseram que o tempo não estava bom para esquiar. Depois de uns minutos, o resto do grupo começou a chegar aos poucos. Vários desistiram de subir até o topo.

De lá voltamos para a cidade e seguimos em direção ao Valle de la Luna, um lugar a poucos...

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Copacabana e Lago Titicaca

Depois de várias semanas trancando as estradas para Copacabana, os campesinos resolveram liberar a passagem por 10 dias, em fase de negociação. Cheguei na cidade no final da tarde, larguei a mochila no hotel e fui ver o por do sol no lago Titicaca. Lindo, relaxante…

No dia seguinte, fiz um passeio de barco pelas ilhas. Primeiro visitamos a parte norte da Isla del Sol, 2 horas e meia de barco. Tínhamos 2h para conhecer o local, o que era muito pouco. Teria que caminhar rapidamente até as ruínas, ou aproveitar a paisagem fotografando e não ver tudo. Optei pela segunda opção, não ver tudo.

Dali fomos de barco até a parte central da ilha, onde há um museu etnológico. Completa perda de tempo. O museu não tinha quase nada e ficamos 45 minutos no barco para chegar lá. Depois, mais uma hora de barco até a Isla la Luna. Apenas caminhamos rapidamente até as ruínas, fotografamos e já era hora de voltar. Agora o barco voltaria a parte sul da Isla del Sol...

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Rurrenabaque e Pampas

A viagem até Rurrenabaque foi longa. Primeiro peguei um transporte (ir de pé, apertada, na parte de atrás de uma pick-up) até Yolosa. De lá, um ônibus até Rurre (é como se chama por aqui). Chegamos bem cedo, 5 da manhã, e muita gente ficou dormindo até o dia clarear. Quando acordamos, fomos pegar as mochilas de cima do ônibus e a mochila de um escocês tinha sido roubada. São muitas as histórias de roubos por aqui… Fui para o hotel, tomei banho e um ótimo café da manhã num restaurante perto. Confirmei o tour do dia seguinte e passei o resto do dia sem fazer nada. Estava feliz em estar num lugar quente. Ás vezes o frio daqui cansa.

O tour foi um desastre. Já saímos 2 horas atrasados. Viajamos 4 horas de carro até uma cidadezinha chamada Santa Rosa. Depois de esperar um bom tempo por comida, que não havia para todos, saímos para mais 3 horas de barco no rio Yacuma até o acampamento. O lugar é lindo, pudemos ver vários jacarés na beira do rio. Paramos para banhar-nos...

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Sucuri

Sucuri no pescoço –  Pampas – Bolívia (2001)

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Águia

Águia na cabeça – Cañon de Colca – Peru (2001)

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