Categoria / Category Ásia

Tours no norte da Tailândia

Fizemos dois tours no norte da Tailândia. O primeiro foi um trekking de um dia. Fomos em mini ônibus por uma ou duas horas. Depois, caminhamos por uma hora até uma vila na montanha, ali mora a tribo Hmong, originalmente da região do Tibet e Mongólia. Depois se refugiaram na China ocidental e nos anos 50 e 60 muitos vieram para a Tailândia, outros a Laos e Vietnã. Foi uma visita rápida, o interessante era ver o cartaz de “duas fotos 5 baht” e também o bar vendendo Coca-cola.

Dali fomos fazer um tour com elefantes. Foram 45 minutos encima do animal pelo bosque. Ele parava todo tempo para comer. No final, os guias vendem banana para que a gente possa dar ao elefante. Era como um aspirador de pó que sugava a banana com força. Visitamos, também, uma tribo chamada Karen. Grande parte do povo Karen vive em Mianmá (Birmânia). Nesta tribo, a maioria das mulheres dedicam-se a tecelagem e os homem produzem instrumentos musicais. Compramos, então, um cachecol tecido por elas...

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Chiang Mai


Chegamos em Chiang Mai durante o Festival Yi Peng, ou também chamado Festival Loy Kratong. Tinha lido antes da viagem sobre festivais no país e tentamos encaixar este na nossa viagem. O festival é baseado no calendário lunar, é comemorado durante a lua cheia do 12ª mês do ano.

No hotel, conhecemos uma família tailandesa (Pracha, Jam e Gik) que nos levou para jantar e nos contou muito sobre sua cultura e o festival. Junto com eles, compramos “Krathong”: são como pequenas oferendas feitas de flores onde se coloca uma vela e um incenso. Estas são colocadas no rio como oferenda para a mãe água e pedido de desculpas por poluir as águas. Colocamos nossas oferendas no rio Ping em frente ao hotel. Também fizemos alguns pedidos para que o rio leve. Outros símbolos do festival são as lanternas de papel que sobem com o calor do ar quente...

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Ayutthaya


Vimos fotos de Ayutthaya em uma revista e decidimos, então, passar um dia na cidade. Declarada como patrimônio mundial da humanidade pela Unesco, a cidade possui diversos templos espalhados pelas margens do rio . Foi, também, capital do reino Sião por 4 séculos. Hoje em dia tem um ambiente tranquilo, longe da correria e estresse de Bangcoc. Sentimos uma atmosfera assim nos restaurantes e hotéis. Aqui a vida vai mais lenta e contemplativa.

Visitamos algumas ruínas. Não todas, pois seria muito cansativo e não assimilaríamos o que estávamos vendo. Foi interessante para aprendermos um pouco sobre os rituais budistas. Ficamos um bom tempo em um templo com imagem de um Buda dourado observando os rituais. Aí estavam presentes vários dos objetos simbólicos deles: a vela, que representa sabedoria do Buda, as flores, sua compaixão e o incenso, a purificação. Também, tinha um pote com palitos que sacudiam até sair um, neste em um número que corresponde a uma mensagem...

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Bangcoc


Bangcoc foi o lugar de chegada e partida da viagem pela Tailândia. Uma cidade impressionante, cheia de paradoxos e surpresas. Normalmente, quando viajo não gosto de cidades grandes, mas Bangcoc me conquistou. Muita coisa na Tailândia fez-me lembrar o Brasil. A mistura do rico e pobre, moderno e antigo, tecnologia de ponta e obsoleta, pessoas simpáticas, calor, informalidade, trânsito caótico… Bangcoc é como São Paulo, só que mais bonita, por seus templos e palácios.

Passamos quase dois dias visitando templos. São impressionantes: Budas dourados, palácios, ouro e ornamentos. A cidade parece também um mistura de templos budista e arquitetura moderna. Os altos edifícios cativam o olhar tanto quanto os templos.

Transporte lá já era uma aventura. Os tuk-tuk táxi estão por toda parte. São como uma motocicleta com 3 rodas e cabine para passageiros, uma forma econômica de se locomover pela cidade...

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Efes

Recomendada por uma amiga alemã, decidi visitar as ruínas de Efes. A cidade mais perto é Selçuk. Dormi uma noite aí e pude perceber que eles estão bem preparados para o turismo. Toda vez que eu perguntava informações nas ruas, eles respondiam com simpatia. Muitos falavam inglês, sinal de que estão acostumados com turistas estrangeiros.

Acordei cedo para conhecer as ruínas. O dia estava feio, nublado… Seria um dia difícil, como fotografar pedras sem volumes e sombras? Dias cinzas sempre me deixam um pouco triste.

Caminhei pelas ruínas sem guia, a cada momento parava e escutava o guia de um grupo de turistas. Algumas vezes ouvia as explicações em inglês, outras em francês ou espanhol, e até um grupo de portugueses encontrei. Brasileiros infelizmente não. Alemão também havia muito mas como não entendo, seguia para encontrar o próximo grupo...

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Pamukkale


Pamukkale é um lugar interessante visualmente, de longe se vê uma montanha branca, como se fosse um topo congelado. São terraços brancos que foram formados por águas termas ricas em bicarbonato de cálcio. Ao escorrer, a água deposita dióxido de carbono no solo. Este vai criando formas brancas incríveis. Cientistas dizem que estes terraços começaram a ser formados uns 14 mil anos atrás. O nome Pamukkale significa castelo de algodão em turco. Para eles a montanha se parece com um grande castelo feito de algodão, para mim parecia gelo, uma montanha congelada.

No mesma lugar há ruínas de uma antiga cidade. Visitei o anfiteatro que fica atrás dos banhos termais. O lugar era meio abandonado, descuidado. Parecia que um pedaço de história havia sido deixado de lado, estava sendo esquecido. Infelizmente não encontrei muita informação sobre esta ruínas.

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Istambul


Mais uma vez cheguei de viagem com dor de garganta. Como estava cansada dormi quase toda a manhã e pela tarde saí para conhecer um pouco da cidade. Almocei e custava 7 milhões, percebi que seria difícil acostumar-me com o grande número de zeros nos bilhetes de liras turcas. O garçom do restaurante me disse para ter cuidado e não ser enganada, segundo ele, é comum passar a perna nos turistas que não entendem bem o dinheiro. Perguntei se deveria ter cuidado com ele. Respondeu: “Eu não, me refiro aos outros. Eu sou honesto.”

Visitei a Aya Sofia, uma igreja construída em 532 e que durante anos foi uma das maiores do mundo. Houve épocas em que seus mosaicos foram cobertos pois o Islamismo proibia as imagens. Hoje funciona como um museu. O lugar é impressionante…

Depois fui conhecer o Blue Mosque, uma mesquita construída em princípios do século XVII. Com suas torres e duomos, esta mesquita é a mais famosa de Istambul...

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Gallipoli/Gelibolu

Fui convidada por uma agência para fazer um tour a Gallipoli (Gelibolu em turco), eu iria com mais duas australianas. Saímos cedo pela manhã já que o lugar é longe. Depois de umas duas horas de viagem paramos para um café e seguimos mais uma hora até Gallipoli. Paramos rapidamente na pequena cidade, vimos o porto e seguimos viagem para visitar o museu da guerra.

Esta área é conhecida como um bom lugar de defesa da Turquia, é uma península de onde se regula a entrada de barcos. O evento histórico mais importante foi durante a primeira guerra mundial quando os ingleses enviaram tropas Australianas e Neozelandesas (Anzac – Australian and New Zeland Army Corps. Ao desembarcar no lugar errado, estes foram massacrados pelos turcos que esperavam no alto da colina.
Para mim o mais interessante daqui é a quantidade de monumentos, cemitérios e museus comemorativos da primeira guerra. A cada 10 ou 20 km há um monumento explicando um pouco da guerra...

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