Em Lima, visitei o Museo Nacional de Antropologia y Arqueologia que fica localizado na Praça Bolivar, uma praça típica de cidade pequena com coloridos prédios coloniais em volta. O museu mostra as diferentes fases das culturas indígenas no Peru. Cada cultura é representada pelo mapa de sua região, época em que viveram, suas cerâmicas, vestimentas, algumas múmias, esqueletos… Uma das atrações do museu é uma maquete de Machu Pichu onde mostra como funcionava a civilização, uma luz acende mostrando a legenda do que era cada lugar.
No mesmo dia, visitei o Museo del Oro del Perú y Armas del Mundo. Ao entrar no museu, estava numa sala cheia de rifles, facas, espadas, revolveres, fardas, armaduras, todo material bélico possível, em grandes quantidades. Acho que nunca tinha visto tanto arma junta em minha vida. Não gostei, achei demais, sufocante e saí, fui ver as lojas de artesanato.
Depois de um tempo, voltei e segui ao subsolo onde estava o que eu realmente queria ver, uma enormidade de objetos em ouro. Aqui, também estavam divididos por culturas indígenas. Haviam máscaras enormes em ouro e todo o tipo de ornamento, colares, braceletes, brincos… Colocaram manequins de índios de cada cultura com sua melhor vestimenta, com todos os adereços possíveis. Muito parecido com as “peruas” de hoje em dia, talvez no futuro vamos ser representados em museus com manequins das “peruas” de hoje. No andar superior, havia uma enormidade de tapeçarias, todos os tipos imagináveis de padrões, cores e desenhos. Impossível ver tudo. O museu sufoca um pouco pela quantidade de coisas. Talvez fosse melhor se houvesse um número menor de objetos para podermos observar cada um, ou então um espaço físico maior para que não fique tudo tão amontoado, apertado. O ideal mesmo seria se distribuíssem um pouco deste material para os outros museus do Peru, enriquecendo assim os pequenos museus, mas isto não aconteceria nunca pois o museu do ouro é um museu particular.
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