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Berlim – primeira semana


A primeira semana em Berlim foi uma adaptação a nova rotina que durará um mês. Sempre gostei de rotinas em cidades que não são as que vivo, é como ficar íntimo de um lugar por um tempo.

Comecei com as aulas de alemão pelas manhãs, e tardes e noite para conhecer a cidade, ver amigos e visitar museus. Logo nos primeiros dias, encontrei com Thomas, Lorena e Kai para uma cerveja no Mitte. Thomas tinha conhecido na Bolívia em 2001, Lorena conheço de Barcelona, Kai é seu amigo. Aproveitamos a noite quente em Berlim para sentar ao ar livre num bar e falar de viagem, já que todos, logo, estaríamos viajando. A conversa foi uma mistura de espanhol com inglês salpicando palavras de alemão e português.

Visitei com Lorena o Museu do Muro (Haus am Checkpoint Charlie), achei um pouco desorganizado, parecia exposição de colégio, uma grande quantidade de fotos e recortes de jornal pendurados na parede. Já ao final melhorou um pouco, podia-se notar uma certa organização...

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Aparados da Serra: Itainbezinho, trilha do Rio do Boi e Fortaleza

Com o carro emprestado de minha irmã (Karina) e mais duas amigas Janet (que vinha de São Paulo passar o ano novo no sul) e Cristiana (prima de Santa Maria) fiz uma pequena viagem de 3 dias pelos Aparados da Serra. Começamos por Praia Grande em Santa Catarina, uns 30km de Torres. Deixamos as coisas no hotel e fomos procurar um tour para a trilha do Rio do Boi. Reservamos para o dia seguinte, pois não haviam guias para o mesmo dia. Dirigimos, então, até a entrada do Parque Nacional Aparados da Serra. A estrada não era das melhores, muita pedra solta. Pobre carro novo da Karina. O parque tem uma sede com banheiro e informações turísticas. Fizemos a caminhada para ver o Itaimbezinho, o cânion mais famoso da região. O calor de dezembro era forte mas a caminhada não tão longa, não cansamos. O lugar é lindo, um cânion enorme e várias araucárias ao redor.

O segundo dia foi a trilha do Rio do Boi, eram umas seis horas de caminhada pelo rio...

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Fazenda San Francisco

Fiz um passeio (day use) na fazenda São Francisco. Pela manhã saímos em um caminhão aberto para observar pássaros. Percorremos caminhos na plantação de arroz, uma das maiores da região. Vimos também algumas capivaras e jacarés. Ao final do passeio fizemos uma pequena caminhada pela mata, observamos as marcas de até onde a água chega na época de cheia. Normalmente as chuvas começam no final de novembro mas já estávamos em meados de dezembro e ainda não tinha chovido. Todos reclamavam da falta de chuva. Os únicos felizes com a seca e os dias lindos de sol eram os outros turistas e eu. Voltamos à sede da fazenda para o almoço. Antes de comer, jogamos vôlei na piscina para refrescar. Depois do almoço, sesta nas redes. Vida boa!

Pela tarde o passeio foi de barco. Era vez de ver jacarés e pescar piranha. Quando paramos para pescar, os jacarés se aproximaram do barco. Acho que estavam acostumados a serem alimentados com piranhas...

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Fazenda Baia Grande


Cheguei na fazenda Baia Grande pela manhã e fui recebida por Alexandre, o dono. Ele me mostrou a sede, o estábulo, o pomar, os pássaros… A fazenda está voltada para o turismo rural. Recebe turistas, grande parte estrangeiros, que querem ter uma experiência de vida no campo. Eles dormem na casa da sede. A comida é toda feita em fogão a lenha pelos funcionários da fazenda tentando sempre usar alimentos produzidos por eles mesmos.

Pela manhã caminhei um pouco pela sede e sentei na varanda para conversar com Alexandre. Ao meio dia, chegaram uns turistas holandeses. Comemos a comida típica da região (e do Brasil), arroz, feijão, bife, salada. A sobremesa fez lembrar minha casa: figo em caldas e ambrosia. Descansamos nas redes e à tarde saímos a cavalo.

A cavalgada era para conhecer a fazenda, alimentar o gado, ver a vegetação local. Passamos por uma pequena represa, vimos cabeças de jacaré dentro d’água e uma capivara perto de outra reserva d’água.

Também, vimos pássaro...

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Efes

Recomendada por uma amiga alemã, decidi visitar as ruínas de Efes. A cidade mais perto é Selçuk. Dormi uma noite aí e pude perceber que eles estão bem preparados para o turismo. Toda vez que eu perguntava informações nas ruas, eles respondiam com simpatia. Muitos falavam inglês, sinal de que estão acostumados com turistas estrangeiros.

Acordei cedo para conhecer as ruínas. O dia estava feio, nublado… Seria um dia difícil, como fotografar pedras sem volumes e sombras? Dias cinzas sempre me deixam um pouco triste.

Caminhei pelas ruínas sem guia, a cada momento parava e escutava o guia de um grupo de turistas. Algumas vezes ouvia as explicações em inglês, outras em francês ou espanhol, e até um grupo de portugueses encontrei. Brasileiros infelizmente não. Alemão também havia muito mas como não entendo, seguia para encontrar o próximo grupo...

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Berlim

A chegada em Berlim foi ótima, já no primeiro dia encontrei um amigo, Pepe, e fomos ao parque. O domingo foi piquenique no Tiergarden com seus amigos ingleses, australianos, americanos, bolivianos… só faltaram os alemães.

Depois, caminhamos até o Reichstag para ter uma vista geral da cidade. Aqui, o que mais me impressionou foi a quantidade de gruas, as vezes contava 5 ou 8 juntas. Nesta hora se vê que Berlim é uma cidade em construção. Comentava com meu amigo toda vez que via uma grua ou edifício em construção, ele não se impressionava tanto. Acho que quando as pessoas moram aqui já estão acostumadas a ver construções que se tornam indiferente a quantidade.

Caminhamos também pela Unter den Linden até a catedral de Berlim e a ilha dos museus. A cidade estava calma, era domingo e não tinha muita gente na rua. Um sensação um pouco estranha, a rua larga com edifícios grandes e bonitos: um vazio.

No dia seguinte, pela manhã, caminhei pelo Mitte, um bairro que ficava...

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Machu Picchu

Como a chegada foi um pouco decepcionante – dia nublado -, não consegui ver quase nada. Já que o dia estava feio, resolvi não fotografar, apenas sentir o lugar e voltar no dia seguinte para trabalhar. Deixei a mochila com todo o equipamento fotográfico no guarda volumes, assim não cairia na tentação de bater fotos.

Primeiro fizemos uma visita guiada com alguma explicação sobre o local. O grupo foi dividido em tour em inglês e espanhol, fiquei com os uruguaios no tour em espanhol. Foi um pouco vago, mas ninguém sabe exatamente o que era o local, são só teorias ou interpretações.Depois caminhamos, descansamos, rimos e apreciamos a paisagem, vibrando cada vez que as nuvens se moviam um pouco. O sol poderia aparecer a qualquer momento, afinal era o dia do solstício. Mas o sol não apareceu.

No segundo dia, acordei cedo e vi que o dia estava nublado. Voltei a dormir e só às 9h fui para Machu Picchu. Desta vez o tempo estava um pouco melhor...

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Tour na selva perto do Rio Puyo

Saímos cedo de Baños (um casal australiano, uma inglesa, o guia e eu) para passar uns dias em cabanas indígenas na selva. A viagem até Puyo foi ótima. Fomos sentados na parte de cima da van vendo a paisagem da descida da serra, passamos por um número enorme de cachoeiras. Antes de irmos para o acampamento paramos na Reserva Fátima, um lugar que tenta preservar os animais e o meio ambiente. Tudo muito simples, parecia uma casa qualquer cheia de bichos. Eles fazem trabalhos de criação de tartarugas, jacarés e caramujos. Há também muitas araras, papagaios, macacos que a polícia apreende e leva para lá para a reabilitação ao meio ambiente.

À tarde chegamos no nosso acampamento e fomos caminhar por umas 4 horas na selva. Paramos para ver algumas plantas medicinais. Como chove muito, toda a caminhada foi na lama (estávamos com botas de borracha) até chegar numa cachoeira e banhar-nos...

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