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Férias na Europa – Irlanda[s] e Escócia

Não sou muito adepta a viagem de férias pela Europa. Tive a sorte de morar duas vezes no continente e, também, viajo muito a trabalho por lá. Férias para mim, devem ser num lugar exótico, quente e se tive mar, melhor ainda. Mas nem sempre as viagens são para mim, em 2016, fiz férias para meu pai e fizemos Holanda de bicicleta. Agora era vez de Marcelo escolher o lugar das férias, ele escolheu Irlanda, Irlanda do Norte e Escócia. E como tínhamos férias em fevereiro/março, seria no frio e na neve. Bom, não era meu ideal, mas por amor, tudo vale. Começamos a viagem em Barcelona e terminamos em Berlim pois foram as duas cidades da Europa onde vivi e queria mostrar a Marcelo um pouco da vida por lá. Barcelona foi, também, para comprar roupa de frio já que morando em Salvador, Marcelo não tinha nada.

  •  Dublin

Dublin seria nossa primeira parada de férias, mas ficamos somente um dia na cidade...

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Transporte no Japão

kb_jp14_1895Em matéria de transporte público, Japão ganha de qualquer outro país que já viajei, é eficiente e bem organizado. Os metrôs e trens possuem mapas super explicativos, mostrando cada estação em inglês e em japonês (algumas linhas também em chinês e/ou coreano). Dentro do vagão, em muitos casos, tem um painel eletrônico mostrando as estações a seguir e o tempo a cada uma.

No começo, não entendi o que eram todos os números ao lado das estações, depois percebi que era o tempo que eu levo pra chegar na estação x e, também, cada parada (estação) tem um número, por exemplo, Yoyogi é o número 26. Então, se você é ruim de nome, ou não consegue memorizar uma palavra japonês, o número facilita muito. Só precisa saber que na linha tal, deve baixar na estação número 12. Fica fácil saber também quando está chegando sua parada, pois o número vai se aproximando.

Outro ponto de precisão interessante são as saídas...

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De trem de Berlim a Copenhague

14794392230_094115a3a0_oLogo que me mudei pra Berlim fiquei sabendo desta rota Berlim-Copenhague (B-Ko) de bicicleta. Claro que deu vontade, mas teria que ser verão e uma época que eu pudesse tirar uma semana de férias.  Pois chegou a época,  afinal o verão já está acabando. Conheci algumas pessoas que fizeram em 8 dias.  Vou encarar.

Como é alta temporada, achei melhor começar por Copenhague e voltar pra casa.  Assim poderia reservar os bilhetes de trem e hotel,  pois sabia ao certo o dia de partida. A chegada, as vezes,  não dá pra planejar.

O trem de ida já foi uma aventura pra conseguir comprar a passagem com direito a levar a bike. Pela Internet era impossível, e na estação de  trem só consegui comprar depois de ir duas vezes até lá e fazer fila… Resumindo, 4 trens e o melhor preço era 1° classe,  na segunda era 30 euros mais caro. O grande problema da primeira classe é que a bike vai no vagão 6 e eu no 12...

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Trem de Melbourne a Sydney

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Oslo


Oslo foi nossa última parada. Chegamos pela tarde e fomos a uma casa que aluga quartos para turistas. O lugar assustou um pouco, era muito longe do centro, parecia zona rural, só se via o verde em volta. Não era bem a idéia de turismo urbano que tínhamos. Parecia um lugar de casas de fim de semana. Mas no final do dia vimos que não, desceram do trem muita gente, ou seja, pessoas moravam ali sempre e não só nas férias. Ficamos imaginando como seria morar neste lugar no inverno, tudo muito quieto, sem vida e, além do mais, neve por todo lado. No segundo dia, mudamos para um hotel no centro da cidade.

Em Oslo, visitamos o porto, um lugar lindo para no final da tarde ver o pôr do sol e os barcos. Passeamos também pelo Vigeland Park: maravilhoso. Um parque com aproximadamente 200 esculturas do famoso artista norueguês, Gustav Vigeland. As esculturas, em granito e bronze, são homens, mulheres e crianças nus que formam posições de movimento com grande harmonia...

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Saída em bicicleta Terra Alta: Nonaspe – Arnes – Tortosa


Na sexta-feira, fomos de trem de Barcelona até Nonaspe onde uma parte de grupo ficou acampando. Como não tinha barraca segui com mais duas amigas para dormir em Caspe (Aragon) e pegamos o primeiro trem a Nonaspe sábado pela manhã.

Nos juntamos ao grupo na estação de trem de Nonaspe onde começamos o passeio organizado por Albert (Gata e amics de la bici). Seguimos até Batea onde paramos para conhecer o povoado, as pequenas ruas, a igreja… Aproveitamos para uma pequena merenda antes do almoço. Continuamos o passeio até Caseres. Paramos algumas vezes, para arrumar a correia da bicicleta de uma companheira. Depois para olhar o mapa, estávamos um pouco perdidos. Como havia muita subida meu joelho começou a doer um pouco. Já havia doído no final do último passeio.

Assim que chegamos em Caseres, começou a chover, fizemos então um longo almoço com vinho e um café antes de partir. O caminho era bonito, com árvores frutíferas, muitas amendoeiras...

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Saída em bicicleta Cervera – Bellpuig – Lleida


Saímos de Barcelona pela manhã em uma viagem de trem de duas horas até Cervera onde encontramos com outras pessoas do grupo e Lluis que organizava o passeio. Começamos conhecendo a pequena cidade, um interessante centro histórico com ruas estreitas.  O que mais gostei foi a ruas das bruxas, que tem túneis pelas casas.

De Cervera seguimos a Bellpuig pela parte catalana do antigo caminho de Sant Jaume de Montserrat a Santiago. Foi uma viagem agradável pois todo o trajeto era plano e podia-se ir tranquilamente apreciando a paisagem. Passamos por alguns povoados e paramos para fazer piquenique ao lado de uns canais de irrigação. Era bonito pois pareciam pequenos rios.

Em Bellpuig, dormimos num albergue do município (bem limpo e organizado). Na janta foi a vez de eu provar os caracóis, comida típica desta região. A sensação é horrível, com um palito ter que tirar o bicho nojento de dentro da carcaça e comer...

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Saída de bicicleta de Barcelona Ripoll – Olot – Girona


Decidi fazer um passeio de bicicleta organizado por Carles dos Amics de la bici. Saímos de Barcelona pela manhã de sábado. Tomamos o trem até Ripoll, onde começamos o passeio. Na chegada, na estação estava Albert nos esperando com panos brancos para fazermos uma bandeira pela paz. Fizemos as bandeiras e colocamos na bicicleta.

O caminho de bicicleta foi construído em uma antiga trilha de trem. Depois de uns 10 km paramos em uma antiga estação de trem em Sant Joan de les Abadesses para juntar o grupo. Entramos na cidade para conhecer o centro histórico e comer coca (como um pão doce típico daqui). Alguns quilômetros mais e era hora do almoço. Piquenique na grama. Uma delícia!

Seguimos em direção a Olot parando algumas vezes para juntar o grupo. O começo foi de subida, depois muitos quilômetros de descida e plano, sem muito esforço, só observar a paisagem. Na chegada em Olot, visitamos a área de um antigo vulcão. Podia-se ver as pedras vulcânicas ao redor.

Deixa...

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Budapeste

Cheguei na estação de trem no final da tarde, parecia chegando no centro de São Paulo. Desci na parte subterrânea para tentar trocar dinheiro. O lugar era sujo, vendedores ambulantes, muita gente com pressa, outros com cara de suspeitos observando. A polícia estava um pouco ativa, acho que tinha acontecido algum roubo momentos antes, pois estavam caminhando de um lado para outro, inquietos. Fui para o albergue mais perto que encontrei. Era um pouco bagunçado e sujo. Estava cansada para tentar encontrar outro lugar.

O dia seguinte estava nublado e chuviscando. Caminhei por quase toda a cidade, umas 6 horas. Comecei dando uma volta por “Pest”, a basílica, centro comercial, atravessei a ponte e caminhei no lado “Buda” contornando o rio. Depois, visitei alguns banhos turcos. A cidade me pareceu muito bonita mas apagada, suja. Faltava um certo brilho, talvez pelo fato de estar um dia bem cinza...

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Bratislava

A visita a Bratislava foi rápida, somente dois dias mas já pude ter uma noção do lugar. Gostei pois não haviam tantos turistas. O centro antigo é pequeno, cheio de restaurantes e bares. Caminhei pelas pequenas ruas, mas os dias estavam nublados, não pude fotografar muito. Ao mesmo tempo, achei as pessoas hospitaleiras. Falavam sorrindo, parecia que estavam satisfeitas com os turistas. Um dia não tinha moeda para pagar o trem e uma garota pagou para mim, não quis aceitar meu dinheiro.

Ao lado do Danúbio está o antigo castelo. É bem mais modesto que o de Praga mas se tem uma ótima vista da cidade. Aqui sim pude ter uma idéia da Eslováquia comunista. Do alto do morro onde fica o castelo se pode ver quase toda a cidade. Dá para “apreciar” os edifícios todos iguais do outro lado do rio. São muitos, vários retângulos iguais, parecem até de brinquedo pelo simetrismo.

Fiquei pouco tempo mas gostei da cidade. Parece que deu para sentir um pouco o lugar...

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