Categoria / Category Peru 2001

Viagem pelo Peru 2001

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Fronteira Peru – Bolívia

Cruzar a fronteira de um país para outro não é uma boa experiência por aqui, ainda mais com as ameaças de fechar as estradas pelos campesinos da Bolívia. Sabia que não poderia ir por Copacabana, pois os campesinos tinham fechado as estradas em protesto. Fui no consulado boliviano saber se não teria problemas e responderam que poderiam cruzar a fronteira por Desaguadero (cidade fronteira no Peru), o que talvez demorasse mais que o normal.

Saí cedo da manhã para ter bastante tempo. As três horas até Desaguadero foram sem problemas, a estrada era boa. Na chegada na cidade, tivemos que descer do ônibus com as mochilas, entrar na fila da imigração Peruana para carimbar o passaporte de saída, cruzar a fronteira à pé e, no outro lado, estava outro ônibus nos esperando. Fomos novamente à fila da imigração boliviana para carimbar o visto de entrada. Consegui um visto de 30 dias, embora quisesse por mais tempo. Mas me explicaram que, na fronteira, só dão vistos para um mês...

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Puno e ilhas no Titicaca

Cheguei em Puno cedo, umas 12 horas de ônibus de Arequipa, e fui procurar por transporte para as ilhas do lago Titicaca. Almocei e voltei para o hotel para esperar por alguns amigos brasileiros. Era a primeira vez que alguém “de casa” vinha me encontrar. Eles, Jeferson e Carol, chegaram no meio da tarde. Estavam atrasados no seu cronograma de viagem devido às greves dos campesinos na Bolívia. Decidiram não conhecer as ilhas e ir direto para Cusco. Jantamos e eles pegaram mais um ônibus

No dia seguinte, parti em um tour de dois dias pelas ilhas. Primeiro conhecemos a ilha Uro, por coincidência chamada Santa Maria, mesmo nome de minha cidade natal. A ilha é bem pequena, toda feita de palha. Primeiro eles colocam as raízes de junco e por cima a palha seca. Com o tempo as raízes vão crescendo e dão resistência ao “chão”. Há umas estacas de madeira que “trancam” a ilha na terra, são como ancoras para que ela não fique se movendo pelo lago...

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Arequipa – Terremoto


Estava em Cusco, entrado numa agência para saber o preço da passagem de ônibus para Arequipa quando a senhora gritou de dentro para eu não entrar e, também, saiu correndo. Então me disse que estava acontecendo um terremoto. Não tinha sentido nada, mas, quando ela falou, percebi que as coisas nas paredes se moviam. Na rua muita música e todos dançavam nas comemorações do Inti Rayme, ninguém sentiu o tremor.

Depois de alguns dias, fui para Arequipa. A viagem de Cusco leva 12 horas. A estrada, que já era péssima, depois do terremoto ficou ainda pior. Fui num ônibus apertado, cheio de crianças dormindo no corredor e uma senhora vomitando ao meu lado durante todo o percurso. A cada momento pensava se realmente valia à pena conhecer Arequipa. A resposta foi sim.

A cidade é linda, grande parte construída com pedras vulcânicas brancas chamadas ¨sillar¨. A arquitetura colonial dos prédios do centro, arcos, igrejas, já são um motivo para a visita à cidade...

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Cañón del Colca

Queria fazer trekking de três dias no Cañon del Colca, mas como a região estava em alerta de possíveis tremores de terra, nenhuma empresa estava organizando passeio. Conversei com um guia local e ele me sugeriu não descer no cânion, pois era perigoso e nem ele iria. Resolvi, então, fazer um tour de dois dias só na parte alta do cânion. Na saída da cidade, já pudemos observar os vulcões da região: Misti (que significa Senhor), Chachani (muito bem vestido, referente ao seu topo nevado) e Pichu Pichu (picos). Depois paramos para ver uma Vicuña (parente selvagem da Lhama) na Reserva Nacional de Salinas y Aguada Blanca. Uma hora mais tarde, paramos para tomar um mate de coca para encararmos o ponto mais alto do passeio.

No mirante, pudemos observar os vulcões e as montanhas nevadas da região. Neste lugar são feitas oferendas a Pachamama – as Apachetas – para proteger os viajantes. São colocadas folhas de coca em cima de torres de pedras...

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Inti Rayme

Inti Rayme, a festa inca mais popular, festeja o solstício de inverno. Comemorada no dia 24 de junho, a festa começa uns dias antes com desfiles, ensaios, música e bebida. A cidade estava lotada, gente que veio dos povoados vizinhos e muitos turistas estrangeiros.

No domingo, 24 de junho, as comemorações começam pela manhã, em Qorikancha (templo do sol), no centro da cidade. Os Chaskis (mensageiros incas) anunciam o início da festa. Tem música, desfile e no final aparece o Inca que saúda o sol e convida a todos para participar da cerimônia. Dali todos vão até a Plaza de Armas com o desfile, os músicos e o Inca.

A parte mais importante da cerimônia acontece à tarde nas ruínas de Saqsaywaman. Vários povoados indígenas são representados com suas danças e vestimentas. Todos vêm para festejar ao deus Sol. O ritual envolve danças, música, sacrifício...

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Machu Picchu

Como a chegada foi um pouco decepcionante – dia nublado -, não consegui ver quase nada. Já que o dia estava feio, resolvi não fotografar, apenas sentir o lugar e voltar no dia seguinte para trabalhar. Deixei a mochila com todo o equipamento fotográfico no guarda volumes, assim não cairia na tentação de bater fotos.

Primeiro fizemos uma visita guiada com alguma explicação sobre o local. O grupo foi dividido em tour em inglês e espanhol, fiquei com os uruguaios no tour em espanhol. Foi um pouco vago, mas ninguém sabe exatamente o que era o local, são só teorias ou interpretações.Depois caminhamos, descansamos, rimos e apreciamos a paisagem, vibrando cada vez que as nuvens se moviam um pouco. O sol poderia aparecer a qualquer momento, afinal era o dia do solstício. Mas o sol não apareceu.

No segundo dia, acordei cedo e vi que o dia estava nublado. Voltei a dormir e só às 9h fui para Machu Picchu. Desta vez o tempo estava um pouco melhor...

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Trilha Inca

Hoje em dia não se pode mais fazer a Trilha Inca sem um guia certificado, o que acho bom. Isso regulariza um pouco o turismo do local, dá trabalho aos peruanos que estudaram para ser guia e evita que qualquer turista fique sujando a trilha com lixo e comida.

Decidi fazer a trilha com um grupo organizado por uma agência de Cusco. No primeiro dia, foram me buscar no hotel já quase às 7h da manhã. Depois de pegar todos os turistas, paramos para buscar os carregadores, comida, ticket de trem, o que foi bem enrolado. Mas, pelo que me contaram, todos os grupos são assim. No caminho até o km 82, onde começaríamos a caminhada, paramos para tomar café em Urubamba. Era a mesma estrada do tour ao Vale Sagrado.

Chegamos ao começo da trilha já ao meio dia. Havia um número grande de grupos e mochileiros chegando ao mesmo tempo. Caminhamos uma hora e meia até o local de almoço. O dia estava ensolarado e, então, sentamos na grama pra comer...

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Vale Sagrado

Desta vez, resolvi fazer um tour para conhecer os sítios arqueológicos do Vale Sagrado. As distâncias são maiores e não tem ônibus direto para alguns dos lugares. Saímos de Cusco já tarde da manhã, por volta de 9:30h. No caminho para Pisaq, paramos num pequeno povoado onde se realizava uma feira de artesanato. É um lugar bem turístico, típico para os “gringos” gastarem dinheiro.

Em Pisaq, toda terça, quinta e domingo acontece um grande mercado aberto, dividido em duas áreas: uma de artesanato, para os turistas, e outra com comida, mais voltada a população local. Caminhamos rapidamente pelo mercado e seguimos até o sítio arqueológico.

O sítio fica há alguns quilômetros morro acima da cidade. O lugar é rodeado por terraços de agricultura, que eram usados principalmente para a cultura de milho. Também eram utilizados para a produção da Chicha – bebida típica que possuía poderes alucinógenos -, tomada em rituais...

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Cusco e sítios arqueológicos

Perto de Cusco existe um grande número de sítios arqueológicos, não tão famosos internacionalmente como Machu Pichu, mas de grande importância histórica. Resolvi pegar um ônibus local até o sítio chamado Tambomachay e de lá voltar caminhando, passando por outros sítios da redondeza. Os peruanos não gostam que chamem de ruínas, dizem que ruína soa como coisa velha, acabada, destruída e todos preferem que se chame de sítio arqueológico. Acham que este nome é mais justo para os locais. No ônibus, conheci uma americana que também queria fazer a caminhada de volta. Resolvemos, então, caminhar juntas. Por sorte, ela também era fotógrafa e, assim, parávamos para fotografar.

Tambomachay é conhecida como El Baño del Inca. Acredita-se que suas fontes de água não eram utilizadas somente para beber ou banhar-se, mas também em purificações e outros rituais. O lugar é pequeno, possui algumas paredes com portas e fontes de água.

Poucos quilômetros dali, está Puca Pu...

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