Não sou muito adepta a viagem de férias pela Europa. Tive a sorte de morar duas vezes no continente e, também, viajo muito a trabalho por lá. Férias para mim, devem ser num lugar exótico, quente e se tive mar, melhor ainda. Mas nem sempre as viagens são para mim, em 2016, fiz férias para meu pai e fizemos Holanda de bicicleta. Agora era vez de Marcelo escolher o lugar das férias, ele escolheu Irlanda, Irlanda do Norte e Escócia. E como tínhamos férias em fevereiro/março, seria no frio e na neve. Bom, não era meu ideal, mas por amor, tudo vale. Começamos a viagem em Barcelona e terminamos em Berlim pois foram as duas cidades da Europa onde vivi e queria mostrar a Marcelo um pouco da vida por lá. Barcelona foi, também, para comprar roupa de frio já que morando em Salvador, Marcelo não tinha nada.
- Dublin
Dublin seria nossa primeira parada de férias, mas ficamos somente um dia na cidade. Com a nevasca na Europa, fecharam os aeroportos e os aviões não estavam aterrissando na cidade. Tivemos que ficar mais dias em Barcelona porque nosso voo foi cancelado. Conseguimos vaga para ir somente 3 dias depois. Uma pena.
Chegamos na cidade na tarde de domingo, deixamos as coisas no hotel e fomos caminhar pelo centro, comer algo. Ir de pub em pub. Já havia estado na cidade em 2011 e lembrei de lugares que Ricardo (amigo Renata) tinha me levado naquela época. Estava frio e chovendo. Não era um frio gostoso, era o frio de congelar pé, mão, nariz… Tudo congelado e partes meio derretendo. Entramos no Trinity College, caminhamos um pouco mais e paramos num pub. No dia seguinte, um pouco mais de caminhada pelo rio, cafés e rumo a Belfast.
A viagem a Belfast foi rápida, pouco mais de duas horas. A ideia de ir de trem era para Marcelo ter a experiência deste tipo de viagem. Eu adoro também, tem uma certa magia para nós brasileiros que não estamos acostumados com trem. Toca o nosso imaginário de filmes europeus.
- Belfast
Nos falaram que Belfast não era uma cidade muito interessante, mas gostamos muito apesar de estar chovendo todos os dias. Caminhamos pelo centro, entramos em cafés, comemos e bebemos num pub de 1820 – The Crown Liquor Saloon. Achei curioso muita coisa ter a cor rosa. Alguns táxis eram rosas, ônibus urbanos, rosas, iluminação rosa, não descobrimos o porquê da cor, mas sim quebrava o cinza do dia chuvoso. Adoramos.
[Texto e fotos de Karla Brunet – 2018]
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