Cicloturismo na Alemanha tagged posts

Berlim, street art e pedalada

grafiteBerNesta semana, Carol Marques veio visitar Berlim. Prometi dedicar o domingo pra mostrar algo da cidade a ela, o transporte seria de bicicleta. Comecei pelo meu parque predileto, o Tempelhofer Feld. O dia estava frio, tinha chovido a noite, mas encaramos. Afinal, somos brasileiras fortes.

Como minha amiga já tinha feito turismo pela cidade por 3 dias, perguntei o que ela gostaria de conhecer em Berlim. A resposta foi: “os grafites, vi que tem um tour pra ver grafites pela cidade”. Então, busquei por um mapa com algum percurso para facilitar a escolha de onde ir. Achei o Map of Public Art Tour, um guia de percurso de street art em Kreuzberg e Friedrichshain. Baixei no celular print screen do mapa e voilà, estávamos com nossa programação do dia feita. Abaixo está o relato de Carol, minha guest no tour de bike.

Screen Shot 2014-10-27 at 1.07.01 AM10 graus, último dia em Berlin. A ideia era fazer um tour de bike pela cidade explorando os grafites...

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Berlim subterrâneo: torre antiaérea

vistaTorre2Através da Lenara Verle, minha guru pra programas culturais em Berlim, fiquei sabendo dos tours organizados pela Berliner Unterwelten.  É um associação dedicada a tours pela história subterrânea da cidade. O outono chegou e este é o último mês do “Tour 2 – Vom Flakturm zum Trümmerberg” antes da chegada do frio. Nos horários que eu podia fazer o tour, só tinha em alemão, então, convidei Lenara para me acompanhar pelo passeio nesta torre antiaérea. Afinal, meu alemão é razoável, mas o dela, ótimo. Vejam o relato de Lenara abaixo.kb14_m2840

 aspas_abremAcompanhei o Errante em uma tour por uma torre anti-aérea em ruínas no parque Humboldthain. A tour faz parte da programação da associação “Berlim Subterrâneo“. É uma associação independente que pesquisa bunkers, túneis, esgotos, redes de correio pneumáticos, e muitas outras estruturas subterrâneas associadas à história de Berlim...

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Cicloturismo Copenhague – Berlim

Foto_mapa_K-BeLogo que cheguei em Berlim fiquei sabendo da rota de cicloturismo Berlim-Copenhague e quis muito fazer este verão. Depois de treinar viajar sozinha em bicicleta pelo Elberadweg, encarei a ida a Copenhague. Resolvi fazer o caminho inverso, começar em Copenhague e vir pouco a pouco voltando para casa. O plano era fazer parte dinamarquesa da viagem sozinha e, em Rostock, encontrar com Katharina Funke para seguirmos juntas pela Alemanha.

Foram 7 dias de cicloturismo, se você quiser seguir nossos passos, abaixo está o track do GPX para download. Nesta viagem, resolvi não fazer relatos, mas somente colocar alguns pontos que foram importantes em cada dia. Na parte alemã do percurso, Katharina escreveu os relatos.

Veja os posts de cada etapa da viagem

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Pedalada B-KO: De Linum a Berlin

kb_de14_04879Trajeto do dia 7:  Linum – Tietzow – Börnicke – Schönwalde-Glien – Hakenfelde – Havel – Berlin Spandauer Schifffahrtskanal – Berlin

  • Este foi o último dia da viagem. Já acordamos um pouco com a sensação de meta cumprida, afinal, estávamos muito perto de Berlim.
  • O trajeto foi bem movimentado, agora perto de Berlim havia um número maior de carros e de outros ciclistas nas estradas. Perto da cidade pegamos uma parte do mauerradweg por engano e voltamos ao percurso programado.
  • Já na chegada em Berlim, pra mim o marco foi passar a ponte Wasserstadtbrücke. Ao cruzar a ponte senti que sim, tinha completado o percurso de Copenhague a Berlim. Paramos e tiramos uma foto da chegada na ponte. A frase era “wir haben es geschafft” (Sim, nós conseguimos).
  • Logo paramos no Restaurant Fährhaus para um almoço na beira do rio apreciando os barcos, rio, a volta a casa…

Total do dia: 60.05 km – 4h:12m:46s (gpx)

aspas_abremWeather was still cold in the morning and we stayed inside till the tempe...

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Pedalada B-KO: De Wredenhagen a Linum

kb_de14_04830Trajeto do dia 6:  Wredenhagen – Wittstock – Dossow – Fretzdorf – Katerbow – Kränzlin – Neuruppin – Buskow – Linum

  • Neste dia nossa primeira parada foi Wittstock, queríamos ver a muralha ao redor da cidade. Pedalamos ao redor do muro e seguimos caminho.
  • Nossa parada para almoço foi em Neuruppin onde comemos na beira do lago, tomando um pouco de sol para esquentar. Eu sempre tenho um pouco de frio quando paro na sombra, o verão por aqui não é o mesmo verão que estou acostumada.
  • Mais adiante resolvemos inovar e cortar caminho, criar nova rota. Seguimos pelo meio de uma floresta sem ninguém e com trilhas meio fracas. Paramos algumas vezes para olhar no gps onde estávamos. Numa destas paradas um senhor se aproximou e nos indicou a direção. Minutos depois estava ele nos seguindo. Ficamos um pouco tensas pois ele tinha dito que iria para o outro lado. Ao aproximar-se de nós, disse que veio nos acompanhar para não nos perdemos...
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Pedalada B-KO: De Güstrow a Wredenhagen

DCIM101GOPROTrajeto do dia 5:  Güstrow – Inselsee – Marienholf – Krakow am See – Malcow – Kepkow – Wredenhagen

  • Nesta parte do trajeto não tinha mais vento contra, estava um pouco frio mas sem ventos fortes.
  • Passamos por diversos lagos e cidadezinhas em suas orlas.
  • Em Malchow, comi o melhor sanduíche de peixe da minha vida. Nada como peixe fresco da região nas versões defumado e marinado.
  • Depois de dias pedalando sempre perto de plantações de milho, tanto pelo Elba quanto agora na parte alemã da B-KO (Berlim-Copenhague), e com vontade de comer milho cozido. Meu desejo foi saciado no jantar em Wredenhagen. Katharina preparou uma excelente manteiga com ervas para acompanhar.

Total do dia: 79.87 km – 6h:17m:31s (gpx)

aspas_abremWaking up to eight degrees Celsius in Güstrow (who forgot to tell Petri that August is supposed to be summer in Germany?) we left the bed and breakfast at 8.50 am...

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Pedalada B-KO: De Marielyst a Güstrow

kb_de14_04606Trajeto do dia 4: Marielyst – Marrebaek – Skelby – Gedser – Rostock – Groß Stove – Schwaan – Rukieten – Mistorf – Goldewin – Lüssow – Güstrow

  • Sai cedo de Marielyst pois com o vento contra não tinha certeza quanto tempo levaria para chegar em Gedser pra pegar o ferry. Pedalei muito rápido e acabei chegando muito cedo para pegar o ferry das 11h.
  • O ferry leva aproximadamente 2 horas para fazer o percurso de 50km de Gedser a Rostock. Não tinham muitos ciclistas pois a grande maioria faz o caminho contrário (de Berlim a Copenhague). Encontrei somente uma família de franceses, um casal e dois filhos, que pedalavam a caminho das praias de Rostock.
  • A saída do ferry foi um pouco complicada para achar a ciclovia para a cidade. Eram tantos caminhões e motocicletas saindo que acabei me perdendo um pouco no meio deles.
  • O encontro com a Katharina perto da estação de trem de Rostock foi fácil...
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Elberadweg: de Wittenberg a Dessau

DCIM101GOPROEste foi o último dia da viagem pelo rio Elba. A primeira ideia era num dia seguir a Schönebeck ou Magdeburg, mas acordei com vontade de fazer férias. Acordar tarde, ir até Dessau, ver o museu da Bauhaus e voltar para casa cedo, sem pressa.

kb_de14_04073Logo na saída de Wittenberg peguei um caminho alternativo, mais uma ponte… é não gosto de pontes com muitos carros, mas as da Alemanha são super seguras, a bicicleta fica num espaço separado dos carros. Segui caminho e achei estranho que nenhum outro ciclista passava por mim. Achei que podia estar num caminho errado. Até que avistei longe um ciclista vindo na direção contrária. Felicidade. Era um rota de ciclistas aquela estrada. Ao passar por mim, ele grita: “Karla, is that you?” Na hora freei. Paramos, era James Robb que tinha organizado a pedalada em Berlim pelo Maueradweg. Foi incrível, estar em um país que sou recém chegada, ir pedalar sozinha, e encontrar por acaso com um conhecido no caminho. Amei! O mundo sim é pequeno.

Depo...

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Checklist das ferramentas da viagem de bicicleta

kb_de14_03824Resolvi colocar na mesa tudo que era importante levar em termos de: documentos, eletrônicos, mecânica e segurança. Assim, vendo tudo ficaria mais fácil ter uma noção geral do que estava levando ou se faltava algo. Desta forma, também, já ficaria com o checklist pronto para uma próxima viagem.

kb_de14_03821Documentos

– Mapa: no Elberadweg usei o guia da Kompass e durante a viagem destacava as folhas que usaria naquele dia para colocar no porta mapas da bolsa do guidão. Na viagem de Copenhague a Berlim comprei um mapa e o guia da bikeline.

– Identidade: optei na viagem do Elberaweg não levar o passaporte, somente a carteira de identidade. Na viagem de Copenhague, levarei o passaporte também)

– Carteira pequena com dinheiro e cartões de banco e crédito

– Seguro-saúde (importante pois nunca se sabe quando vai precisar)

– Passagens de trem

Eletrônicos

kb_de14_03820Aqui a lista é grande pois preciso do gps na viagem, tanto para ver onde estou quando me perco quanto para gravar o track do percurso que ...

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Elberadweg: de Torgau a Wittenberg

DCIM101GOPRODe Torgau a Wittenberg seriam uns 70km, sai sem pressa, caminhei um pouco pela cidade pela manhã. Os primeiros 30km foram muito cansativos, muito vento, era como se pedalasse em montanha. Passei por Dommitzsch e parei num camping perto de Priesitz para comer. Aqui também a opção foi wurst. No imbiss (lanchonete) do camping encontrei outros dois ciclistas que iam na mesma direção que eu. Perguntei se era normal este vento, me disseram que não, que havia uma tempestade de vento, por isto estava tão forte. Sai antes deles mas falamos “até logo” pois sempre acaba encontrando as pessoas novamente.

Em Pretzsch, o caminho oficial vai pelo outro lado do rio. Eu resolvi seguir pelo “alternativo” pois parecia mais verde. Claro que não achei rapidamente a saída da cidade. Vi um caminho que poderia ser, então perguntei para uma senhora que passeava com o cachorro. Ela me respondeu que sim era por ali e que era muito bonito...

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