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Trem de Moscou – Varsóvia passando por Belarussia

Estava um pouco preocupada com a viagem de Moscou à Varsóvia, seriam 20 horas de trem. Comprei uma passagem de primeira classe pois são só duas camas. O problema é quem seria meu companheiro de cabine, já que quase todos os trem e metrôs que tomei sempre tinha um cara bêbado sentado ao meu lado. Fiquei imaginando em uma cabine, 20 horas tendo que sentir o bafo de bebida alcoólica… Tive muita sorte, não veio ninguém comigo, a cabine era só minha…

Na saída da Rússia e entrada na Belarussia ninguém checou passaporte. Na saída para a Polônia vieram conferir se eu tinha o visto de trânsito para a Belarrussia, que sim, paguei os 45 dólares e fiz fila na embaixada em Moscou. Todas as nacionalidades que passam de trem por Belarussia necessitam visto de trânsito, aqui se diz que é uma maneira do governo deles fazer dinheiro pois o visto não tem sentido nenhum.

O trem parou duas horas para eles revistarem os compartimentos...

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Viagem pela Bolívia 2001

Bolivia

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Volta ao Brasil – Fronteira Argentina Brasil


Cheguei em Pozadas às 10h da manhã. Fui ver minha mochila e não estava no ônibus, nem a de um amigo alemão que também veio de Salta. Nos disseram que a bagagem tinha seguido, por engano, até Glorinda, fronteira com Assunção (Paraguai). Tínhamos trocado de ônibus às 5h da manhã, nos disseram para não nos preocuparmos com as mochilas que eles mesmos trocariam. Entretanto, esqueceram de nos dizer que sempre esquecem algumas.

Fomos reclamar no escritório da agência Nueva Estrella e disseram que isto sempre acontece e que teríamos que esperar até à 1 da madrugada, quando a bagagem chegaria. Era um dia chuvoso e muito frio, não havia o que fazer na cidade, teríamos que esperar na rodoviária até a noite.

Meus pais, que moram perto da fronteira com a Argentina, tinham ido a Pozadas para me encontrar. Chegando lá, souberam da notícia que teriam que esperar 16 horas comigo. A empresa de ônibus não se responsabilizou por nada, só disse que trariam as mochilas extraviadas...

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Fronteira Chile – Argentina

De San Pedro Atacama, a viagem até a fronteira com Argentina duraria 12 horas. A estrada do lado Chileno era boa e asfaltada. A paisagem desértica e com lagoas que também impressionavam. Ao entrar no lado argentino, a estrada piorou, era de terra. Logo em seguida paramos na aduana argentina. Ao ver de longe a bandeira argentina me emocionei, senti que estava chegando em casa, que estava próxima da minha cultura.

Mais uma vez entrei na fila para carimbar o passaporte. Havia vários europeus, o policial não perguntava nada, só carimbava. Na minha frente tinha uma chilena e, quando chegou a vez dela, o policial fez várias perguntas: intenção de viagem, onde ficaria hospedada na argentina, se tinha parentes no país. Na minha vez, também fez algumas perguntas, onde iria, quanto tempo, se já estava voltando para o Brasil ou se iria viajar pela Argentina. Depois seguiu carimbando o passaporte dos europeus sem fazem uma pergunta. Mais uma vez, o preconceito…

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Fronteira Bolívia – Chile

Ouvi dizer que, às vezes, o posto de imigração boliviana que fica na fronteira entre Bolívia e Chile está fechado. Para não ter problemas depois, decidi carimbar o passaporte para a saída da Bolívia no escritório da imigração em Uyuni. Aqui se paga 15 bolivianos para sair do país, nunca tinha visto isto antes…

Quando chegamos perto da fronteira, o grupo do tour se dividiu, alguns voltariam para Uyuni e outros pegariam o mini ônibus para San Pedro de Atacama. O ônibus parou na imigração boliviana, que estava aberta, para quem ainda não tinha carimbado o passaporte. Logo, seguimos para o Chile. Já na divisa se vê a diferença, a estrada que leva a San Pedro é toda asfaltada, ao contrário do caminho de terra do lado Boliviano.

Paramos na imigração e aduana Chilenas. Todos desceram do ônibus. Carimbamos o passaporte e fomos para uma sala onde revisam a bagagem. Havia uma mesa enorme, cada um colocou sua mochila e ficou esperando...

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Fronteira Peru – Bolívia

Cruzar a fronteira de um país para outro não é uma boa experiência por aqui, ainda mais com as ameaças de fechar as estradas pelos campesinos da Bolívia. Sabia que não poderia ir por Copacabana, pois os campesinos tinham fechado as estradas em protesto. Fui no consulado boliviano saber se não teria problemas e responderam que poderiam cruzar a fronteira por Desaguadero (cidade fronteira no Peru), o que talvez demorasse mais que o normal.

Saí cedo da manhã para ter bastante tempo. As três horas até Desaguadero foram sem problemas, a estrada era boa. Na chegada na cidade, tivemos que descer do ônibus com as mochilas, entrar na fila da imigração Peruana para carimbar o passaporte de saída, cruzar a fronteira à pé e, no outro lado, estava outro ônibus nos esperando. Fomos novamente à fila da imigração boliviana para carimbar o visto de entrada. Consegui um visto de 30 dias, embora quisesse por mais tempo. Mas me explicaram que, na fronteira, só dão vistos para um mês...

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Fronteira entre Equador e Peru

Cruzar a fronteira entre Equador e Peru não é nada agradável. Ao descer do ônibus em Huaquilla (Equador), vieram uns 20 homens ao meu redor tentando vender transporte para o Peru e câmbio de dólar, pegaram minha mochila e brigavam por ela para ver quem iria me levar. O lugar era horrível, se parecia com as piores partes de Ciudad del Leste. Caminhei carregando minhas mochilas uns 400m até a ponte da divisa, sempre implorando para que me deixassem em paz, mas eles continuavam caminhando comigo e todos falando ao mesmo tempo, querendo vender algo.

Na ponte encontrei um policial para perguntar se o lugar de carimbar o passaporte era longe e se havia transporte público até Tumbes, no Peru. Ele não foi muito preciso com nenhuma das respostas e, também, com “meus companheiros” falando ao mesmo tempo, não conseguia entender direito. Pedi, então, que dissesse para que os (agora) 15 homens ao meu redor me deixarem sozinha, em paz...

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